Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Taís Renata |
Orientador(a): |
Peroni, Rodrigo de Lemos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212816
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Resumo: |
A diluição e a perda são fatores importantes que podem impactar significativamente nos resultados de uma operação de lavra. Quando se trata de lavra a céu aberto, tais fatores nem sempre são calculados e analisados de maneira detalhada, muitas vezes são tratados como constantes ou fatores percentuais médios, aplicados para atender necessidades de auditorias ou reconciliações de dados. Dentre as diferentes abordagens que se pode ter quando se trata de diluição de lavra, este trabalho irá focar na diluição operacional. A diluição operacional pode ser definida como a incorporação de material estéril ao minério pela incapacidade operacional de separar de forma eficiente os materiais durante a lavra, com os equipamentos disponíveis, considerando os processos vigentes e a configuração geométrica da lavra. Este trabalho propõe uma metodologia para quantificar a diluição operacional em lavra a céu aberto, utilizando dados referentes aos planos mensais de lavra e modelos de teores. Para isso, foi desenvolvida uma rotina automatizada para calcular a diluição, primeiramente baseada em um modelo único de teores (estimado) e após utilizando modelos equiprováveis de teores (simulados), permitindo que as incertezas dos teores dos blocos fossem utilizadas para medir a probabilidade de ocorrência da diluição operacional. Os resultados demonstraram que o uso da metodologia proposta através das rotinas automatizadas permitiu a sistematização e rastreabilidade de processos que são executados repetidamente, além de executar tais etapas em menor tempo. Nos estudos de caso apresentados nos dois primeiros artigos, foi possível concluir que a variação mensal da diluição é bastante significativa; logo, utilizar um fator fixo não seria o mais conveniente, mas sim, escolher um fator calculado por essa técnica referente a cada período analisado, para garantir uma melhor reconciliação. Já o terceiro artigo mostra que a informação de probabilidade de ocorrência da diluição pode ser utilizada para redefinir os planos de lavra ou também para adequar o fator de diluição aplicado, dependendo das características da operação. O estudo demonstra que a utilização de um fator de diluição correto é fundamental nos processos de reconciliação de massas e teores, já que este tem origem no processo da operação e varia a partir de diferentes etapas ao longo do planejamento de mina, influenciando áreas a serem lavradas, orçamentos, eficiência da produção, e com consequência nos resultados financeiros do projeto. |