Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Praia, Felipe Schulz |
Orientador(a): |
Neumann, Eduardo Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/173847
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Resumo: |
Esta pesquisa procura entender de que maneira as comunidades indígenas, em especial os guaranis, interpretaram os conflitos ocorridos a partir da eclosão de movimentos independentistas no espaço do Rio da Prata, durante os anos de 1810 e 1821 e, da mesma forma, como conceberam os ideais políticos modernos nos quais tais movimentos se baseavam. Além disso, busca se aproximar das formas de atuação desses sujeitos, evidenciando quais eram as possibilidades que se abriam a eles e quais motivações levavam em conta ao definirem suas posições. A partir da análise dos discursos de lideranças guaranis foi possível explicitar um apelo à condição de “índio” e a utilização de noções como “liberdade” e “autogoverno” relacionadas a experiências coletivas dos guaranis. Esses aspectos trazem à tona conflitos que não podem ser lidos através do dualismo “americanos versus europeus” e demonstram que estes respondiam a demandas locais e lógicas específicas da região missioneira. Da mesma forma, ao reconstruir a trajetória pessoal de um cacique guarani e relaciona-la à conjuntura política e econômica que imperava foi possível demonstrar o importante papel das lideranças tradicionais nativas durante a guerra e também evidenciar que sua atuação era condicionada pela busca de melhorias na sua condição, relacionando-se muito mais às suas conveniências que a uma crença nas noções políticas trazidas pelos movimentos emancipatórios. |