Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Filippon, Daniela Cristina Ceratti |
Orientador(a): |
Bueno, Denise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196677
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Resumo: |
O Ministério da Saúde (MS), através da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), propõe uma estratégia de mudança das práticas de formação, atenção e gestão na saúde. Guiada por esta política pública e buscando atender como rede de apoio as necessidades de conhecimentos sobre a diversidade de tratamentos e protocolos antineoplásicos, surgiu em 2015, a consultoria de Enfermagem Oncológica - Quimioterapia, realizada pelas enfermeiras do ambulatório de quimioterapia do HCPA para as unidades de internação. O estudo teve como objetivo avaliar as consultorias realizadas, propondo uma ação educativa a partir dos dados encontrados. Trata-se de um estudo de caráter exploratóriodescritivo, onde foi realizada uma análise dos dados retrospectivos das consultorias de Enfermagem Oncológica – Quimioterapia, desde sua criação até maio de 2018, completando três anos de coleta de dados. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA. No período analisado foram realizadas 92 solicitações de consultoria, 91% destas foram atendidas e 8% foram repetidas ou erradas. O tempo de resposta em 78% dos casos ocorreu em até 3hs. Os principais motivos de requisição das consultorias foram: ordem infusional (66%), orientação de cuidados (18%) e punção do cateter totalmente implantado de longa permanência tipo portocath® (12%). As condutas ocorreram através de orientações pelo computador (64%), presenciais (22%) ou ainda por telefone (14%). Predominantemente as solicitações eram referentes a pacientes internados pela Oncologia (63%) e Hematologia (25%). A partir dos dados foi elaborada uma ação educativa com a finalidade de atender as principais necessidades sinalizadas nas demandas de consultoria. Através de questionário aplicado imediatamente antes e após a atividade, observou-se um desempenho significativamente superior no nível de conhecimento dos participantes. Estes resultados evidenciam que ações educativas, no contexto deste estudo, demonstram ser estratégias efetivas de educação em saúde. Mediante os achados, esta pesquisa incita novos questionamentos sobre o desenvolvimento do conhecimento e de habilidades no processo de trabalho das equipes de saúde. |