Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos Junior, Ronaldo dos |
Orientador(a): |
Waechter, Jorge Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/106406
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Resumo: |
As espécies herbáceas terrícolas têm papel fundamental nas interações bióticas que ocorrem no interior de florestas. Entender as relações ecológicas que envolvem este grupo de plantas é essencial para a compreensão da dinâmica de florestas tropicais, sobretudo em ambientes perturbados e complexos, como a floresta tropical atlântica brasileira. O objetivo deste estudo foi avaliar como as comunidades herbáceas terrícolas se relacionam com as características ambientais de floresta tropical atlântica primária e secundária, no sul do Brasil. Nós coletamos dados sobre composição e estrutura (riqueza, cobertura e altura média) de comunidades herbáceas em 16 parcelas de 36m² em cada habitat florestal. Nós analisamos a variação da composição herbácea nos dois habitats através de Análise de Variância Multivariada por Permutação (PerManova) e executamos uma análise de caminhos, utilizando a abordagem PLS-PM (Partial Least Square Path modeling), para testar efeitos diretos e indiretos da estrutura do componete arbóreo, fertilidade do solo, luminosidade e do componente lenhoso regenerativo na estrutura das comunidades herbáceas. Os resultados da PerManova mostraram que as comunidades herbáceas foram diferentes entre floresta primária e floresta secundária; as variáveis ambientais que significamente contribuiram para essa variação foram a abertura da copa, o pH e o teor de matéria orgânica. A análise de caminhos mostrou que na floresta primária a estrutura da comunidade herbácea foi afetada direta e positivamente pela fertilidade do solo e indireta e negativamente pela estrutura do componente arbóreo através de sua influência direta no componente lenhoso regenerativo; na floresta secundária a estrutura da comunidade herbácea foi afetada diretamente, tanto positivamente pela disponibilidade de luz, quanto negativamente pelo componente lenhoso regenerativo. De uma forma geral, as variáveis consideradas explicaram bem a variação nos dados das comunidades herbáceas. As comunidades herbáceas de florestas primárias e secundárias são diferentes em resposta ao ambiente biótico e abiótico peculiar de cada habitat florestal. A interação entre espécies herbáceas e o componente lenhoso regenerativo parece aumentar na floresta secundária, reforçando a ideia de que as relações entre esses grupos de plantas são intensificadas em ambientes perturbados. |