Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Tonetto, Élida Pasini |
Orientador(a): |
Tonini, Ivaine Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/171862
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Resumo: |
Conectado e subjetivado pela Cibercultura, este estudo busca compreender que formas de aprender estão envolvidas nas práticas comunicacionais através dos dispositivos móveis da conexão contínua, e como estas formas de aprender podem ser apropriadas no/pelo campo da Geografia nos processos educacionais formais. Tem como objetivos específicos: (a) analisar como funcionam algumas das práticas comunicacionais estabelecidas pelos sujeitos a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua; considerando suas características gerais, funções, formas de usos cotidianos; a partir das experimentações de tais práticas empreendidas nas redes comunicacionais da autora em seu processo de construção de pesquisa. (b) compreender as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais na cibercultura a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua, através da articulação das ferramentas teóricas de três grandes campos do conhecimento: Geografia, Educação e Comunicação; (c) problematizar como as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais da cibercultura podem ser apropriadas pelo campo da Geografia, a partir da análise de plataformas educativas, bem como de práticas públicas dos sujeitos envolvidos em processos educativos e comunicacionais Para os caminhos teórico-metodológicos, foram adotados o Campo dos Estudos Culturais e dos Estudos Foucaultianos, no interior deles foram selecionadas a autoetnografia e a netnografia, utilizando o caderno de campo da pesquisa(dora) como ferramenta de coleta de dados, tais dados foram capturados nos fluxos comunicacionais vivenciados pela própria autora em diferentes espaços. Diante das diferentes metodologias imbricadas nos processos de construção da pesquisa(dora), a investigação direcionou-se para quatro modalidades de bricolagem (metodológica, teórica, interpretativa e política) que geraram instigantes possibilidades para uma pesquisa(dora) bricoleur, inserida em movimentos que implicaram em processos de coleta e análises de dados articulados, possibilitando a experiência de escrita-leitura hipertextual dessa tese. A própria construção da tese contribuiu para compreender que as práticas comunicacionais da cibercultura vêm ocorrendo em espaços intersticiais, em uma cultura de (hiper)mobilidade, possibilitada por dispositivos móveis, que operam em rede, demandam feedbacks constantes dos interagentes envolvidos, em ações pautadas pela colaboração, o engajamento, a confiança. Isso ocorre a partir de informação contextual, filtros e reusabilidade dos produtos comunicacionais gerados, fazendo uma intensa mixagem de conteúdos, linguagens e rompendo o sentir e os sentidos (corporificados) dos sujeitos. As aprendizagens emergentes das referidas práticas comunicacionais são personalizadas, automatizadas, adaptativas, colaborativas, interativas, distraídas, em rede, ubíquas, autônomas, redefinindo a espacialidade do pensamento, hibridizando a mente e alterando tarefas cognitivas As apropriações dessas aprendizagens se inserem em dois grupos principais: um em que as tecnologias em si são as salvadoras dos sistemas educacionais, o papel do professor é relativizado e o foco do discurso de melhoria da qualidade da educação recai sobre o desempenho do aluno e do próprio professor. O outro bloco entende que as tecnologias digitais são dispositivos que apresentam inúmeras possibilidades de aprender, que complexificam o espaço e, por isso, alargam o conceito de aula, demandando um professor reflexivo para pensar em apropriações criativas, críticas e criadoras de tais possibilidades. As problematizações e experiências de escritaleituras postas, no decorrer do texto, instigam outros modos de pensar as espacialidades do sujeito contemporâneo na era da (hiper)mobilidade e suas aprendizagens. Assim, as análises empreendidas apresentam o potencial de serem pensadas nos processos educativos formais da Geografia (escolares e acadêmicos) de forma menos binária e fundamentalista. |