Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Dalcin, Paulo de Tarso Roth |
Orientador(a): |
Rigatto, Mario |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197960
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Resumo: |
Na busca de otimização das doses e dos intervalos de administração das medicações beta adrenergicas no tratamento da asma aguda, na sala de emergencia, a forma de administração em doses sequenciais a intervalos regulares e frequentes de tempo, teria, potencialmente, a vantagem da obtenção de uma broncodilatação mais ampla e sustentada, com menos efeitos colaterais. Neste trabalho, objetivou-se comparar, no manejo terapeutico inicial da asma aguda, o efeito da nebulização sequencial de salbutamol ( quatro doses de 1,25 mg, administradas a intervalos de 20 minutos) com o efeito da nebulização da mesma medicação em dose (mica (5 mg). Para tanto, foram estudados 40 pacientes asmáticos, atendidos no Serviço de Emergencia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, divididos aleatoriamente em dois grupos de 20 pacientes cada. O Grupo 1 foi submetido à nebulização única de salbutamol e o Grupo 2 à nebulização sequencial. Os pacientes foram avaliados atraves de testes de função pulmonar (VEFt, FMEF 25-75%, fTEF 75-90%, PFE e CV) e de parametros clínicos (frequencia cardiaca, frequencia respiratória, tremor e palpitações), realizadas em sete avaliações, durante um perfodo de 150 minutos a partir do inicio de cada estudo. A avaliação conjunta dos testes de função pulmonar mostrou diferença estatisticamente significante entre as duas formas de tratamento. Uma maior resposta broncodilatadora foi obtida ao longo do estudo, com a administração da nebulização sequencial de salbutamol. Isto ficou demonstrado pelos valores medios do VEFt, PFE e CVF signiticantemente mais elevados, ao longo do estudo, para o Grupo 2 comparado com o Grupo 1. Quanto aos parametros clinicos estudados, não houve diferença entre formas de tratamento para a variação da frequencia cardiaca, e a diferença encontrada para a variação da frequencia respiratória, embora estatisticamente significante, não apresentou importancia clinica maior devido a sua pequena magnitude. O Grupo 1 apresentou maior frequencia de palpitações que o Grupo 2, ficando esta diferença restrita a avaliação clinica realizada aos 20 minutos do estudo. O Grupo 1 apresentou maior frequencia de tremor na avaliação clinica realizada aos 20 minutos, enquanto o Grupo 2 apresentou maior frequencia de tremor, nas avaliaões clinicas realizadas aos 95 e 120 minutos. |