Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Petry, André Torres |
Orientador(a): |
Marques, David Manuel Lelinho da Motta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253728
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Resumo: |
Neste trabalho foi realizado um estudo para a associação do potencial de formação de trihalometanos (THMs) com o gradiente trófico de um rio urbano. Para isso amostras foram coletadas em dois diferentes pontos (montante e jusante) do arroio Capivara, localizado em Porto Alegre, RS. Foram analisadas variáveis como temperatura, pH, condutividade, potencial redox, oxigênio dissolvido, salinidade, vazão, nitrogênio total, amônia, fósforo total, fósforo reativo, sólidos, trihalometanos, cloro livre e combinado, turbidez, UV 254 nm, clorofila a, fitoplâncton, carbono orgânico dissolvido (COD) e demanda química de oxigênio (DQO). Em laboratório essas amostras foram cloradas e submetidas a um teste de jarros para simular os processos de tratamento de água e desinfecção como pré-cloração, pós-cloração e pré + póscloração. Após mediu-se a concentração de THMs dessas águas cloradas nos tempos de reação determinados, que foram analisados por ANOVA. Por fim foram criados modelos de regressão estatística que tentam relacionar as diferentes variáveis da água bruta com seu potencial de formação de THMs. Estes modelos foram validados pelo método de validação cruzada. A classificação do estado trófico, feita com base nas curvas de distribuição da variável clorofila a, determinou o ponto à montante como sendo mesotrófico e o ponto à jusante como oligotrófico. A classificação com base nos dados de nitrogênio total e fósforo total apontou os dois pontos como eutróficos, mas de acordo com os resultados de variáveis como densidade de fitoplâncton se decidiu utilizar a classificação com base na clorofila a. Foi feita uma análise de variância com os resultados de THMs formados para verificar diferenças entre pontos, tratamentos utilizados e meses de coletas. Não foi encontrada diferença significativa entre pontos de amostragem e tratamentos utilizados. Por isso nesse estudo não foi possível relacionar o gradiente trófico do rio urbano com o potencial de formação de THMs, nem avaliar qual tratamento produz mais THMs. Foi encontrada diferença significativa (P<1%) entre os meses de coletas, onde as maiores produções de THMs ocorreram no período de julho a setembro. Essa maior produção nesse período não ocorreu devido a nenhuma variável descritora do estado trófico, temperatura ou pH, mas sim pela matéria orgânica disponível no rio (quantidade e tipo) e o cloro residual elevado nesses meses. Os modelos de regressão determinados apresentaram valores de R² razoáveis, em torno de 0,4. Isso indica que eles devem ser utilizados com cuidado, pois não possuem muita precisão. Mas por serem validados podem ser utilizados por outras pessoas para se ter uma noção da concentração final de THMs. |