Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chites, Raquel |
Orientador(a): |
Dorfman, Adriana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/128032
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Resumo: |
Esta dissertação tem como tema central a gestão e o espaço dos resíduos sólidos urbanos em Novo Hamburgo/RS. A partir da análise histórica e atual desta gestão, procuramos compreender transformações espaciais e do valor da terra no município. O trabalho com os resíduos sólidos urbanos, sua destinação e tratamento, tem local definido dentro de uma cidade: a periferia. O mapeamento dos antigos locais de destinação dos RSU e um levantamento histórico da urbanização de Novo Hamburgo permitiram analisar suas influências recíprocas. Os espaços ocupados foram áreas verdes, afastadas do centro e de propriedade da prefeitura. Sucessivas expansões da mancha urbana, remanejaram os lixões para locais cada vez mais distantes do centro. De maneira geral, marcas das localizações anteriores podem ser observadas na desvalorização atual de tais locais. Assim, os locais antigos e atuais dos RSU em Novo Hamburgo, caracteristicamente capitalista, são periféricos, como se pode notar no bairro Santo Afonso, em vilas do bairro Primavera e no entorno do antigo lixão da Roselândia. Porém, em alguns casos, como na Vila Kroeff, com a expansão de vias de transporte, ou no Buraco do Raio, com a construção de equipamentos de lazer, esta tendência não se concretiza. Além de conhecer os locais dos resíduos sólidos urbanos no passado e no presente, a pesquisa voltou-se a analisar os agentes envolvidos na cadeia da reciclagem e suas relações com as transformações espaciais em Novo Hamburgo. Um agente relevante é o poder público municipal, regulador e gestor do trabalho na base da cadeia da reciclagem. Outros protagonistas na gestão dos RSU são as cooperativas e associações de reciclagem, que buscam a melhoria do seu trabalho; os intermediários, que influenciam nos preços; e a população em geral, em sua relação com os resíduos sólidos, através da separação e destinação. A gestão dos RSU sempre foi algo secundário na história da administração pública de Novo Hamburgo: existiram projetos que não saíram do papel, longos períodos de exploração de trabalhadores no lixão da cidade, além de um histórico de irregularidades nos serviços de coleta terceirizada. O atual programa CataVida foi uma mudança positiva na gestão dos RSU no município, voltando-se para a inclusão de catadores no mercado de trabalho formal. |