Associação dos fatores peso corporal e ractopamina com a incidência da fratura da coluna vertebral em suínos abatidos em Pará de Minas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Rafael Duarte de
Orientador(a): Jantzen, Márcia Monks
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/281090
Resumo: A produção de carne suína no Brasil possui grande representatividade mundial. O Brasil hoje é o 4º maior exportador de carne suína do mundo, e apresenta evidente aumento no consumo per capta. A qualidade da carne suína e também os manejos adequados às diretrizes de bem-estar têm sido fatores cada vez mais relevantes na produção desta proteína animal. As fraturas observadas na coluna vertebral de suínos após abate geram comprometimento da qualidade das carcaças e perdas financeiras ao frigorífico, além de estar associadas a causas de manejo e bem-estar animal pré abate. Dentre os prejuízos, podemos citar depreciações de cortes nobres como costela, carré e lombo, sendo que as causas das fraturas da coluna podem ser multifatoriais. O presente trabalhou realizou um estudo observacional em um frigorífico localizado em Pará de Minas, onde observou-se a prevalência das fraturas na coluna vertebral de suínos, identificando a sua localização (cervical, torácica e lombo sacral), sua gravidade (severa ou leve) e também observou se diferentes faixas peso das carcaças, e a utilização ou não de ractopamina na fase final de terminação dos suínos estão relacionados com a ocorrência da fratura da coluna vertebral e se há alguma interação entre peso, uso de ractopamina e ocorrência de fratura da coluna vertebral. O estudo identificou que a ractopamina oferece uma relação positiva com a ocorrência da fratura da coluna vertebral, enquanto que o peso não. Também foi evidenciado neste trabalho que não houve nenhuma interação positiva ou negativa entre ractopamina e peso dos animais abatidos com a ocorrência da fratura.