O homem novo na proposta curricular angolana : um estudo a partir da Lei de Bases do Sistema de Educação nº 13/01

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Curimenha, Marcelino Mendes
Orientador(a): Icle, Gilberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/174507
Resumo: O tema da dissertação é a noção de “Homem Novo” no discurso educacional angolano. Trata-se de uma análise discursiva sobre documentos da Educação em Angola, em especial sobre a LBSE – Lei de Bases do Sistema de Educação 13/01 – e documentos relacionados. O foco do trabalho está na trama complexa de discursos que prometem e mesmo produzem um sujeito da educação, aqui tratado como “homem novo”, no interior do currículo. O Homem Novo é apresentado como o sujeito sobre o qual recaem as ideias de desenvolvimento, transformação e futuro. Desenvolve-se este estudo a partir de vários autores angolanos (ANDRÉ, 2004; PINTO, 2013; GONÇALVES, 2001) que tratam do tema, relativo ao processo de formação do homem novo, assim como autores estrangeiros (FOUCAULT, 1997; HALL, 1992) que pensam a respeito da constituição do sujeito, de modo geral. A pesquisa está ancorada no pensamento foucaultiano para compreender como o perfil e as características do sujeito desejado pela LBSE se constituem, juntamente com o documento curricular do Ensino Primário, de forma a sustentar o aparecimento do homem novo, por meio dos discursos econômicos, culturais e da alfabetização como verdade. A pesquisa empírica fundamenta-se na análise documental dos materiais que permitem percorrer os desdobramentos da LBSE. Ademais, o processo que constitui o homem novo na proposta curricular do sistema educativo, se trama nas práticas discursivas sobre cultura, alfabetização e econômia.