Arranjos de governança na implementação do programa de regionalização do turismo – roteiros do Brasil : estudo de caso nas regiões com cânions no sul do país

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Stoll, Carolina Braghirolli
Orientador(a): Lima, Luciana Leite
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/223933
Resumo: Este trabalho analisa os processos de implementação relacional que tomam forma nos arranjos de governança responsáveis pela execução do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, nas regiões turísticas com cânions do sul do país. Foi realizada uma pesquisa qualitativa e os dados foram coletados junto aos atores das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), nas regiões turísticas Campos Gerais (PR), Campos de Cima da Serra (RS) e Caminho dos Canyons (SC), para fins descritivos. O estudo se desenvolveu a partir da lente analítica de redes de políticas públicas como governança, sob os enfoques: organizacional, estrutural e relacional. Nesse sentido, foram analisadas: a) política pública: suas características e procedimentos de implementação; b) IGR: regras, normas, funcionamento, organização; c) atores: quem são, status que possuem, interesses, objetivos, poder, percepções e recursos que mobilizam; d) pontos nodais: situações em que interagem interna e externamente; e) vínculos existentes: pessoais, familiares, institucionais, políticos e de negócios; f) interações: informação, reconhecimento, confiança, colaboração e cooperação. Concluiu-se que nas três IGRs que foram estudadas, os aspectos relativos à formação, à participação, a fragilidades nas mobilizações de informações e na criação de laços contribuem para gerar desconfianças sobre as ações e dificultam, por sua vez, a concertação entre os atores, o que prejudica a colaboração e a cooperação efetivas. Isso influencia e molda o Programa de Regionalização do Turismo nas regiões estudadas, onde a política pública não propiciou o desenvolvimento turístico nos municípios envolvidos, em termos de aumento do fluxo turístico e de ocupações formais no setor de hospedagem, conforme preconizado pelo Mapa do Turismo.