Simulação numérica de instabilidades hidrodinâmicas em camada de mistura duplamente estratificada com efeito de velocidade de queda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Celso Menoti da
Orientador(a): Camaño Schettini, Edith Beatriz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/204659
Resumo: Os escoamentos gravitacionais estão presentes em muitos fenômenos naturais. Em especial destaca-se o transporte de sedimento na foz de um rio com o oceano ou lago. A foz de um rio no mar ou lago pode gerar uma corrente do tipo hipopicnal, na qual água clara e com sedimentos do rio é sobreposta a água do mar e a interface entre essas corrente pode gerar instabilidade hidrodinâmica. O presente trabalho tem por objetivo simular a instabilidade hidrodinâmica em camada de mistura na configuração hipopicnal e analisar as interações entre os parâmetros físicos relevantes. Para a realização deste trabalho foram consideradas duas concentrações escalares transportadas por um fluxo horizontal, tendo como parâmetros governantes o Número de Richardson e a velocidade de sedimentação de Stokes.A metodologia numérica empregada foi a Simulação Numérica Direta (DNS - Direct Numerical Simulation) tridimensional e o código usado para as simulações foi o Incompact3d, que resolve as Equações de Navier-Stokes, Continuidade e Advecção-Difusão. A taxa de amplificação da perturbação, no período linear, foi calculada a partir da evolução da Energia Cinética Turbulenta pela Equação de Reynols-Orr.A instabilidade de Kelvin- Helmholtz é predominante, porém a adição dos efeitos da sedimentação decorrentes da velocidade de queda da partícula, influenciam no desenvolvimento das instabilidades. Nos resultados obtidos, a velocidade de queda não influencia na taxa de amplificação da perturbação na interface, mas favorece o fluxo turbulento vertical de partículas, difusividade turbulenta e o modo de instabilidade. Verifica-se que fluxo de sedimentos com maior velocidade de queda individual apresenta vórtices característicos da instabilidade do modo de Rayleigh Taylor Modificado, que decorre da diferença dos coeficientes de difusividades dos campos escalares envolvidos.