Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Wielewicki, Hamilton de Godoy |
Orientador(a): |
Krahe, Elizabeth Diefenthaeler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/21856
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Resumo: |
O crescente interesse, no campo da Educação, por questões relativas à formação docente tem propiciado a produção de contribuições teóricas e empíricas importantes para a compreensão das dimensões envolvidas na formação de professores. Há, no entanto, uma preocupação quanto a uma relação ainda tênue entre universidade e escola em espaços nos quais ambas as instituições estão mutuamente envolvidas, notadamente nas atividades de prática de ensino. Tal situação pode ser sugestiva das dificuldades de uma baixa permeabilidade da universidade à construção de uma relação menos hierárquica entre educação superior e educação básica. Tendo em vista tal preocupação e levando em conta o complexo cenário social e político da educação brasileira contemporânea, o presente trabalho de pesquisa qualitativa foi desenvolvido sob a forma de um estudo de caso, a partir de análise documental e de entrevistas com 34 profissionais envolvidos – pela universidade e pela escola - no contexto das atividades de estágio supervisionado em 12 cursos de licenciatura de uma universidade pública federal do sul do Brasil desenvolvidas em contexto de educação básica. Mais especificamente, a pesquisa visa a explorar concepções desses profissionais sobre a relação entre universidade e escola em cursos de licenciatura. Os resultados sugerem que o arranjo institucional – na universidade e na escola – não favorece maior envolvimento dos docentes universitários das licenciaturas com o contexto da escola e tampouco ajuda a promover uma relação mais simétrica entre as instituições e atores envolvidos. Tal arranjo reflete e produz isolamento no âmbito dessas instituições e atores, bem como dentre elas e isso, por sua vez, não contribui para aflorar o potencial formativo que ambas instituições efetivamente podem ter. Além disso, o trabalho faz um contraponto com uma situação de parceria institucional entre uma grande universidade norte-americana e escolas públicas em seu entorno, buscando discutir avanços e limitações em termos da relação entre ambas instituições. Com base nas conclusões, são apontadas algumas possibilidades teóricas e metodológicas para a problematização da relação entre universidade e escola no âmbito do espaço de transição representado pelas atividades de prática de ensino, com o fito de nortear ações formativas mais democráticas, participativas e, desse modo, social e culturalmente relevantes para os parceiros envolvidos. |