Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Goncalves, Maria Beatriz Fernandez |
Orientador(a): |
Prates, Enio Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202495
|
Resumo: |
O trabalho caracterizou o farelo de arroz disponível no Estado do Rio Grande do Sul, através do estudo da composição bromatológica, mineral, do valor energético e da degradabilidade ruminal da matéria seca das amostras de farelo de arroz integral, branco e parboilizado, e desengordurado. Também foi avaliado o desempenho de novilhos, em campo nativo, submetidos à níveis crescentes de farelo de arroz integral. Foram registrados o consumo de farelo de arroz individual, o peso vivo, condição corporal e peso de carcaça dos animais e determinados o ganho de peso vivo diário e o rendimento de carcaça. Também foi avaliado o comportamento ingestivo dos animais frente a oferta de níveis crescentes de farelo de arroz. A variabilidade da composição química do farelo de arroz foi manifestada principalmente pela amplitude dos teores das frações extrato etéreo e proteína bruta, variando com a origem onde é produzido o grão e, com o tipo de farelo produzido. A degradabilidade da matéria seca foi menor no farelo de arroz desengordurado seguido pelos farelos branco e parboilizado. A fração mineral esteve representada principalmente pelo fósforo, ferro, cobre, zinco e manganês com baixas concentrações de cálcio, originando relações de Ca:P da ordem de 1:32, comprometendo a utilização do farelo de arroz na alimentação dos animais sem que haja correções para cálcio. O fornecimento de 0,5% do peso vivo de farelo de arroz, em dietas com volumoso de baixa a média qualidade e quantidade de matéria seca média de 1500 kg de MS/ha, proporcionou o melhor ganho de peso. O consumo de 2,0% do peso vivo de farelo de arroz, embora não tenha sido alcançado por todos os animais, não caracterizou acidose clínica nem trouxe alteração patológica a nível de epitélio ruminal e fígado. O tempo de pastejo foi afetado pelo consumo de farelo de arroz. |