Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bazana, Luana Candice Genz |
Orientador(a): |
Fuentefria, Alexandre Meneghello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213695
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Resumo: |
Espécies de Candida são típicos agentes de infecções oportunistas de baixa a alta complexidade. No ambiente hospitalar, por exemplo, estão geralmente relacionadas a infecções sistêmicas em pacientes imunocomprometidos com altas taxas de mortalidade. Complexando esse cenário, o uso indiscriminado de antifúngicos acarretou nos últimos anos em altos índices de resistência, o que atualmente dificulta o êxito das estratégias terapêuticas. Em vista deste panorama, estudos empenhados no desenvolvimento de novos agentes antifúngicos são um dos principais alvos da indústria farmacêutica na atualidade. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo principal avaliar uma série de 12 compostos derivados de selenocianatos alílicos (SA) sobre quatro espécies de Candida (C. albicans, C. glabrata, C. tropicalis e C. krusei). Para tanto, foram determinadas as concentrações inibitória e fungicida mínima (CIM/CFM), os possíveis mecanismos de ação envolvidos e a cinética da ação destes SA. Paralelamente, foi também investigado o perfil de toxicidade das moléculas selecionadas. As moléculas de SA mostraram-se ativas sobre todas as cepas de Candida testadas. A CIM sobre as cepas alcançou atividade na ordem de nanogramas por mililitro e a CFM foi equivalente a CIM em 50% das cepas fúngicas avaliadas. Não foi constatada ação sobre a parede celular ou membrana citoplasmática fúngica, o que pode indicar uma classe de antifúngico com um diferente mecanismo de ação dos convencionais antifúngicos disponíveis na clínica médica. O perfil de toxicidade mostra que grande parte dos SA testados não exercem efeitos genotóxicos e citotóxicos sobre leucócitos humanos, além de ausência de alergenicidade. A cinética de ação demonstrou que SA 9 possui um efeito fungistático sobre as células fúngicas. Com base nos resultados encontrados neste estudo, podemos concluir que os SA são potenciais hits para o desenvolvimento de novos agentes antifúngicos no combate das mais prevalentes espécies de Candida, sendo o composto 9 a entidade com melhor atividade inibitória em baixas concentrações, segurança toxicológica e bom perfil de biodisponibilidade. |