Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fernanda Marcelia dos |
Orientador(a): |
Pereira, Patricia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219128
|
Resumo: |
Gama-decanolactona (GD) é um composto monoterpeno e tem sido estudada quanto à sua capacidade neuroprotetora. GD reduz o comportamento epiléptico em diferentes modelos animais de crises epilépticas e epilepsia, além de atenuar parâmetros neuroinflamatórios, de estresse oxidativo e genotoxicidade. Assim, dando continuidade às investigações sobre o perfil farmacológico de GD, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito deste composto em modelo agudo de crise epiléptica induzida por pentilenotetrazol (PTZ), após tratamento agudo e subcrônico. Buscamos também estudar seu mecanismo de ação por meio da expressão receptores GluN2B e adenosina A1 e avaliar o potencial anti-inflamatório pela expressão de ciclo-oxigenase-2 (COX-2), bem como a genotoxicidade e mutagenicidade por pelo teste Cometa Alcalino e Micronúcleos, respectivamente. Além disso, investigamos o potencial antinociceptivo de GD, utilizando o teste da Placa Quente. Camundongos machos e fêmeas foram tratados com GD (300 mg/kg) por 12 dias. No décimo dia, foram submetidos ao teste da Placa Quente. No décimo terceiro dia, todos os animais receberam PTZ (90 mg/kg) e seu comportamento foi observado por 30 minutos. Pregabalina (PGB) (30 mg/kg) foi usada como controle positivo neste estudo. Ao final do ensaio comportamental, amostras de hipocampo e sangue foram coletadas para análises de Western Blotting e ensaio de Cometa Alcalino. Os resultados demonstraram que apenas o tratamento agudo da GD foi capaz de reduzir a ocorrência das crises e aumentar a latência para a primeira crise. Camundongos machos tratados com GD demonstraram um aumento significativo na expressão do receptor GluN2B e diminuição na expressão de COX-2 após o tratamento subcrônico. O tratamento subcrônico com GD aumentou significativamente a expressão de adenosina A1 nas fêmeas em relação ao tratamento agudo. Tanto o tratamento agudo quanto subcrônico com GD e PGB reduziram os danos ao DNA produzidos pelo PTZ, em machos e fêmeas. Não foi observado aumento na frequência de micronúcleos entre os tratamentos e sexos, bem como não observamos efeito antinociceptivo de GD no teste da Placa Quente. Este estudo sugere que GD, administrada repetidamente por 12 dias, não foi capaz de reduzir as crises epilépticas induzidas por PTZ, mas protegeu contra danos ao DNA, reduziu a expressão de COX-2 e aumentou a expressão de GluN2B. |