Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Marchioretto, Rafaella Migliavacca |
Orientador(a): |
Moço, Maria Cecília de Chiara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265057
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Resumo: |
A proposta desta pesquisa é investigar o ensino de botânica para a formação de professores em cursos de formação inicial. O objetivo geral desta pesquisa é identificar e avaliar as estratégias de ensino do docente universitário do curso de graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas da UFRGS a fim de capacitar o licenciando na transposição do conteúdo de botânica do ensino superior para a Educação Básica. Este trabalho configura-se como um estudo de caso e com uma abordagem exploratória. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas com oito docentes, que foram transcritas e analisadas através da Análise de Conteúdo Temática. As respostas foram classificadas segundo categorias temáticas e cada uma corresponde a uma pergunta do roteiro de entrevistas utilizado. Resultaram desta análise dezesseis categorias temáticas com subcategorias, criadas a priori ou a posteriori. Os resultados indicam que a maior parte dos entrevistados desenvolveu sua prática pedagógica de forma empírica ou a partir do exemplo de seus professores. Os resultados indicam que os participantes não identificam demandas dos licenciandos sobre sua formação e que a maioria não faz adaptações em suas aulas pensando na licenciatura. As estratégias didáticas mais utilizadas pelos entrevistados são as aulas teóricas expositivas seguidas de aulas práticas. Dentre as atividades desenvolvidas como práticas como componente curricular, três delas são pensadas para desenvolver o conhecimento biológico ou científico e duas tratam da transposição de conhecimentos da disciplina para a Educação Básica. Os resultados mostram que as dificuldades em ensinar botânica na graduação mais citadas são a verificação da aprendizagem, a formação de professores e a promoção do encantamento do aluno. Também é possível inferir que os entrevistados não se baseiam em documentos normativos como a BNC- Formação para elaborar suas estratégias de ensino. Apesar disso, os entrevistados relatam que passaram a refletir sobre sua atuação na formação de professores devido às recentes mudanças curriculares e que procuram remediar em suas aulas problemas comuns ao ensino de botânica como o ensino descontextualizado e a cobrança excessiva de nomenclatura. A reforma curricular trouxe mudanças positivas no curso, como a inclusão de PCCs e a criação de novas disciplinas, mas ainda é preciso investir na diversificação de modelos de aula e de atividades práticas para formação de professores. Além disso, seria importante que os entrevistados conhecessem melhor as exigências para a formação de professores para que possam estabelecer objetivos em relação ao planejamento de suas disciplinas para os licenciandos. Este trabalho traz resultados importantes sobre o ensino de botânica no ensino superior e, especialmente, sobre a formação dos licenciandos dentro da área de botânica. Assim, esta pesquisa é importante para complementar o conhecimento existente enriquecendo-o com informações sobre os processos de planejamento e estratégias desenvolvidos pelos atores responsáveis pela formação de professores em instituições de Educação Superior. |