Diversificação dos meios de vida e mercantilização da agricultura familiar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Perondi, Miguel Angelo
Orientador(a): Schneider, Sergio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11009
Resumo: Num contexto de estresse ambiental decorrente da estiagem de 2005, crise econômica em função da baixa renda das ocupações e crise social sinalizada pela diminuição da população de uma região produtora de commodities agrícolas e, partindo-se do pressuposto que o desenvolvimento rural resulta da capacidade de diversificação econômica dos agricultores familiares, formulou-se a seguinte questão: “A dependência na produção de commodities agrícolas reduz a capacidade de diversificação da agricultura familiar e, consequentemente, sua sustentabilidade?” Se a resposta for afirmativa, então “Como o processo de mercantilização interfere na capacidade de diversificação dos meios de vida no meio rural?” O município de Itapejara d’Oeste - região Sudoeste do Paraná – reune as favoráveis condições de pesquisar esta questão, pois, além de apresentar predominância das commodities agrícolas na economia local, possui potencial para desenvolver a pluriatividade intersetorial e a agregação de valor no meio rural.Esta pesquisa permitiu identificar a composição da renda agrícola, extra unidade de produção agrícola e não-agrícola, estimar a diversidade da renda e a sustentabilidade dos meios de vida no meio rural, tipificar e avaliar as trajetórias de diversificação dos agricultores familiares. Concluiuse que a renda foi maior nas famílias com mais diversidade; que uma maior diversidade de renda corresponde a um meio de vida rural mais sustentável; e que as famílias que agregam valor e¤ou são pluriativas possuem uma renda maior e um meio de vida mais sustentável que as famílias que lidam somente com commodities agrícolas e¤ou são beneficiadas pela assistência social. Por fim, foi possível perceber algumas prováveis transformações da agricultura familiar do município e região.