Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Campagnolo, Marcelo Ivo |
Orientador(a): |
Reis, Ricardo dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/37450
|
Resumo: |
A esterilização feminina é uma forma segura e efetiva de contracepção permanente e sua aceitação teve rápido crescimento entre as pacientes, sendo hoje, em todo o mundo, o método anticoncepcional mais popular . Existem várias técnicas e diferentes vias de acesso para o procedimento. Nos dias atuais, a primeira escolha recai sobre a ligadura tubária (LT) por laparoscopia e a técnica de eletrocoagulação bipolar da porção istmica das trompas é a mais utilizada e considerada a mais segura. O objetivo do emprego da eletrocirurgia para LT é evitar destruições teciduais extensas e aplicar a mínima energia eficaz para ocorrer a oclusão tubária, reduzindo as chances de eventos adversos. Dentro desses princípios, houve uma evolução importante com o advento dos sistemas bipolares, de tal modo que a coagulação unipolar teve seu espaço muito reduzido na esterilização devido às taxas altas de complicações, especialmente as maiores, como as queimaduras intestinais. O acúmulo de conhecimento atual não permite conclusões definitivas acerca da potência mínima necessária para produzir uma eletrocoagulação bipolar eficiente na trompa humana. A ausência de recomendações tanto por parte de fabricantes de equipamentos eletrocirúrgicos como de especialistas sobre a melhor potência de coagulação bipolar para produzir uma coagulação tubária satisfatória justifica um estudo para estabelecer uma rotina baseada em evidências sobre uma wattagem que ofereça segurança durante a cirurgia laparoscópica para ligadura tubária. O objetivo do artigo foi verificar a potência mínima necessária para cauterização tubária completa utilizando coagulação bipolar por meio de uma análise histológica padronizada de dano térmico em espécimes de tuba uterina humanos submetidos a potências crescentes, simulando uma esterilização. Com isto, pretendeu-se contribuir para estabelecer um padrão para a realização da ligadura tubária laparoscópica. Neste estudo, verificamos que potências de 25, 30, 35 e 40W no modo coagulação foram capazes de produzir cauterização tubária completa em número semelhante. A avaliação visual de dessecação sem tempo definido se relacionou com coagulação satisfatória tanto quanto o tempo determinado de 5 segundos. Nossos resultados devem de ser vistos com cautela por representarem situação experimental realizada fora do corpo do paciente. |