Um modelo canonico de ferramenta para desenvolvimento de interface com o usuário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Pimenta, Marcelo Soares
Orientador(a): Heuser, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/117095
Resumo: Interação homem-máquina, também difundida com o nome de Interface com o Usuário (ou simplesmente interface), é uma área de pesquisa relativamente recente e evidentemente multidisciplinar. Um importante critério para projeto de interfaces é a separação de um programa interativo em seu componente computacional (aplicação) e seu componente de diálogo (que implementa a interface) • Esta separação, denominada independência de diálogo, . cr1a o papel do projetista de interfaces separado do programador da aplicação e a necessidade de novas comunicações entre os componentes do programa e o usuário. O componente de diálogo é usualmente construído usando-se alguma Ferramenta para Desenvolvimento de Interfaces com o Usuário (abreviadas FIUs) para definição e manipulação de interfaces. As FIUs comercialmente disponíveis atualmente (na sua maioria "toolboxes" como MicroSoft Windows e Macintosh Toolbox, entre outras), no entanto, não são tão facilmente utilizáveis, contendo literalmente centenas de rotinas e confundindo freqüentemente os papéis do projetista de interfaces e do programador da aplicação. Isto acarreta prejuízos à almejada independência de diálogo .Além disto, devido às idiossincrasias de cada FIU, o p r ograma interativo é desenvolvido direcionado para o uso de uma FIU específica, necessitando de uma série de reformulações em caso de mudanças de FIU. O objetivo da dissertação é a proposta de uma FIU Canônica que permite: a) uma definição de interface de maneira mais adequada aos usuários projetistas, programador da aplicação; e mais notadamente ao b) a portabilidade de programas interativos entre diferentes FIUs. O componente principal da FIU Canônica é o seu modelo representacional orientado a objetos, o Canonicus, que contém as abstrações necessárias para o uso adequado dos usuários projetistas. A portabilidade vem do fato da FIU Canônica ser, na verdade, uma camada intermediária entre a aplicação e uma FIU. Sua implementação consiste na tradução de seus objetos e operações para objetos e operações de alguma FIU subjacente. Nesta dissertação sao apresentados a arquitetura da FIU Canônica e o seu modelo representacional Canonicus assim como a sua implementação sobre duas FIUs tipo "toolbox" comerciais, o MicroSoft Windows e o Macintosh Toolbox.