O Logos da Guerra pérsica : uma análise da perspectiva histórica da obra de Procópio de Cesareia (VI d.c.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Baptista, Lyvia Vasconcelos
Orientador(a): Vargas, Anderson Zalewski
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/69805
Resumo: Numa data próxima a 530 d.C., um educado cidadão começou a escrever a história contemporânea das guerras do imperador Justiniano contra os povos bárbaros. Esse homem foi Procópio de Cesareia; seu livro – escrito em grego – foi intitulado logos. As ações de Justiniano posicionaram o império num local de prestígio e constantes conflitos. As conquistas trouxeram prosperidade e muitas dificuldades para a capital, que teve que lidar com um império cujas fronteiras agregavam variados povos e territórios. Procópio é testemunha chave para a compreensão dos fenômenos políticos, religiosos e culturais desse momento e por essa característica foi bastante abordado pela historiografia, embora pouco estudado no Brasil. O destaque que os seus livros possuem no seio da erudição bizantina exige uma constante avaliação dos elementos que aparecem em sua escrita. O objetivo desta pesquisa é analisar a concepção de história presente na obra Guerra pérsica, com base na investigação textual da obra, norteada por quatro critérios: 1) como o autor apresenta o objeto tratado em termos de grandeza e especificidade; 2) como são colocadas as afirmações pessoais feitas pelo historiador e que tipo de relações podem ser traçadas entre o objeto da narrativa e a experiência pessoal do autor; 3) que tipo de preocupação metodológica com a apresentação do logos e tratamento dos dados pode ser vislumbrada na obra; 4) como o elemento religioso aparece na apresentação dos eventos e na percepção do desencadeamento dos fatos.