Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Soares, Isac Costa |
Orientador(a): |
Souza, Jusamara Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/234602
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo compreender as trajetórias formativas de trompetistas atuantes no cenário musical de Porto Alegre. Para tal, foram entrevistados três trompetistas com trajetórias distintas através de uma abordagem qualitativa (DENZIN; LINCOLN, 2006) e utilizando o estudo de caso (YIN, 2005; STAKE, 2007). Dessa forma, buscou-se compreender como tais indivíduos se formaram ao longo do tempo, em que espaços foram socializados, onde atuam ou atuaram e o que os motivou a seguir na carreira. Na busca pela compreensão das trajetórias dos entrevistados, organizei um roteiro de questões semiestruturado dividido em três eixos, sendo eles, início da trajetória, período de formação e carreira. Como referencial teórico, para trazer luz às reflexões referentes aos processos de formação dos colaboradores, utilizei autores da sociologia contemporânea, tais como Bauman e May (2010), da Sociologia da Educação, Lahire (2015) e Setton (2005, 2009, 2010, 2016) e da Sociologia da Educação Musical, Nanni (2000) e Bozzetto (2015, 2019). A partir dos dados coletados, notou-se que o início da trajetória musical dos trompetistas deu-se através de estímulos familiares com algum parente que tocava ou mesmo com os repertórios que faziam parte da vida cotidiana da família. Revelou-se que, antes de se tornarem trompetistas, o que despertou o interesse foi a música ou as músicas que faziam parte de suas rotinas nos ambientes que estavam inseridos. Nesse sentido, percebeu-se que a família, a banda de música escolar, o conservatório e as experiências profissionais foram espaços socializadores importantes na formação dos trompetistas entrevistados. Esta pesquisa contribui para a reflexão acerca das especificidades do ser trompetista, além de pensar sobre as trajetórias possíveis, trazendo uma visão mais ampla sobre a carreira de músico/trompetista. |