Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vizzotto, Elissa Forgiarini |
Orientador(a): |
Fischer, Vivian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/101658
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Resumo: |
O ambiente físico tem grande importância na fisiologia do animal, influenciando a reprodução e produção. Com as mudanças climáticas e o melhoramento genético dos animais, com ênfase no aumento da produtividade por animal, os animais passaram a sofrer mais com as altas temperaturas, alterando seu comportamento e seu bem estar. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento social e ingestivo e atributos fisiológicos de vacas leiteiras durante a estação quente, com ou sem acesso à sombra. O estudo foi conduzido em Lages, SC, utilizando 14 vacas lactantes em pastejo, as quais foram divididas em dois grupos, permanecendo um grupo somente no sol sem acesso à sombra e o outro em ambiente com sombreamento. Foram observados os comportamentos ingestivo e social dos animais das 07:30 ( GMT -2:00) às 23:00h (GMT-2:00), em intervalos de 10 minutos, totalizando 650min. As frequências respiratória e cardíaca, temperatura corporal das vacas e número de movimentos ruminais foram avaliados diariamente. Os dados do comportamento animal foram previamente padronizados e posteriormente, submetidos à análise multivariada, incluindo as análises de fatores principais de agrupamento, avaliação das variáveis que determinaram os agrupamentos por análise discriminante e canônica, utilizando o programa estatístico SAS 9.2. Os grupos diferiram principalmente quanto ao número de eventos de ingestão de água, competição por sombra e número de interações agressivas, aos tempos despendidos em ócio total, ócio em pé, de permanência perto do bebedouro, frequência respiratória e cardíaca, temperatura corporal, número de movimentos ruminais, escores de ofegação às 15 (GMT -2:00) e às 19 (GMT -2:00) horas e tolerância ao calor. No entanto os grupos de animais não diferiram quanto aos tempos gastos caminhando de cabeça alta, caminhando de cabeça baixa, em estação, número de eventos de competição por água no bebedor e os dados zootécnicos de dias em lactação, ordem de parto e produção de leiteira. O fornecimento de sombra na área de pastejo mesmo em condições moderadas de estresse térmico alterou positivamente os atributos fisiológicos e comportamentais. A severidade do estresse, percebida pela alteração dos atributos fisiológicos, alterou distintamente o comportamento social e ingestivo. |