Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sfreddo, Giuliana Andréia |
Orientador(a): |
Barboza, Eduardo Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/273001
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Resumo: |
Esta Tese versa sobre a aplicação de modelos espaciais como base para a avaliação de ecossistemas costeiros e a sua valoração ambiental a partir de serviços ecossistêmicos-chave (SEc), integrando-os com a vulnerabilidade costeira (VC). A VC refere-se à tendência da costa a apresentar uma resposta negativa frente aos perigos costeiros e à propensão a sofrer danos ou prejuízos pela ação da erosão, inundações e ondas de tempestade. Os ecossistemas costeiros e seus serviços estão expostos aos eventos relacionados à VC e torna-se relevante a sua valoração como suporte a ações de planejamento e gestão. A zona costeira do município de Jaguaruna, em Santa Catarina, foi escolhida como estudo de caso, por apresentar uma expansão urbana em áreas sujeitas a riscos, pelo aumento de sua população no verão, por fazer parte da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca e por se tratar de área onde problemas relacionados à VC foram identificados em estudos prévios. Para o desenvolvimento da pesquisa, à priori, foram identificados e mapeados os ecossistemas da área, os SEc oferecidos por cada um deles, e foram aplicadas as metodologias de valoração ambiental. A partir do geoprocessamento, foi gerado um índice multicritério de vulnerabilidade costeira, partindo de um modelo de aplicação global. Para sua adaptação ao uso local foi utilizada a média geométrica de variáveis biogeofísicas e socioeconômicas. Os resultados da valoração ambiental para a agricultura e a pecuária; as águas continentais e o ambiente marinho; e, florestamento foram respectivamente 1,74; 2,86; 2,89 milhões de dólares ao ano, enquanto para as dunas, as praias e as restingas variou entre a faixa de US$ 3120 – 6240 ha-1 ano-1. Já para o índice de VC, os resultados mostram valores máximos no Balneário Torneiro e altos no Balneário Campo Bom e algumas regiões do Balneário Camacho. Os resultados obtidos reforçam que a presença humana na região costeira modifica o ambiente natural e contribui decisivamente para aumentar a VC, bem como, que os SEc disponibilizados pelos ambientes valem milhões de dólares por ano. Portanto, os resultados são passíveis de serem utilizados junto ao poder público, já que o reconhecimento dos setores mais vulneráveis e a valoração dos ecossistemas contribui para a identificação de áreas prioritárias para a Gestão Costeira e indicam áreas que necessitam de um plano prioritário de mitigação contra eventos extremos. |