Efeitos da arbórea introduzida Hovenia dulcis Thunb.(Rhamnaceae)sobre o componente árbóreo-arbustivo regenerante da floresta Atlântica no Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Juliana Gonçalves da
Orientador(a): Jarenkow, João André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/49940
Resumo: A invasão biológica pela espécie arbórea Hovenia dulcis Thunb., oriunda da Ásia, tem sido relatada na África e América do Sul. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos decorrentes do estabelecimento desta espécie exótica sobre a abundância, riqueza, composição de espécies, crescimento, proporção de categorias sucessionais e diversidade beta da regeneração natural na Floresta Atlântica no sul do Brasil. Para tanto, o componente regenerante arbóreo-arbustivo (15 cm ≤ h ≥ 100 cm) foi investigado em uma área de Floresta Atlântica submontana após o estabelecimento de H. dulcis. Dados de diversidade, abundância, e altura total foram coletados em 60 unidades amostrais circulares, de 2 m de raio, divididas entre dois tratamentos, cada qual com 30 unidades amostrais. Entre os métodos, utilizaram-se testes univariados e multivariados para detectar padrões e diferenças entre os tratamentos. Nossos resultados demonstraram que H. dulcis não afetou aspectos quantitativos da comunidade, como abundância e riqueza. Os efeitos de H. dulcis ocorrem sobre a composição de espécies, frequência dos grupos sucessionais e diversidade beta. A invasão estava sob controle da resistência biótica local na área estudada. O efeito diferencial de H. dulcis sobre o componente regenerante foi confirmado pelos resultados deste estudo. A resistência biótica à invasão por H. dulcis no âmbito regional da Floresta Atlântica foi associada ao bom estado de conservação das áreas florestais.