Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ambros, Luciana Estacia |
Orientador(a): |
Belmonte-de-Abreu, Paulo Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213445
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Resumo: |
Introdução: Embora várias áreas do cérebro apresentem alterações na esquizofrenia, o papel do cerebelo não é claro. Apesar de algumas fMRI evidenciarem conectividade funcional cerebelar anormal em pacientes esquizofrênicos, o significado e o impacto desses achados não são claros, especialmente sobre a cognição social, um fator importante de comprometimento na esquizofrenia. Esses déficits, especialmente aqueles relacionados à "Teoria da mente (ToM)", são relevantes e sub-reconhecidos. Objetivo: Avaliar de dois déficits cognitivos diferentes ("working memory" e cognição social) com perfusão cerebelar em pacientes esquizofrênicos e controles por meio de fMRI ASL. Métodos: Vinte pacientes do sexo masculino com diagnóstico de esquizofrenia e vinte controles saudáveis foram incluídos no estudo. O “working memomry” foi avaliado pelo Teste Wisconsin de Classificação de Cartas, e a cognição social pelo teste " Read the Mind in the Eyes Test" e pelo ToM Stories. Trinta e seis sujeitos foram submetidos à ASL fMRI. Resultados: Comparados com controles saudáveis, os esquizofrênicos apresentaram escores significativamente mais baixos em todos os testes cognitivos. A análise ASL mostrou que pacientes esquizofrênicos apresentaram aumento da perfusão no putâmen esquerdo e no cerebelo direito e redução da perfusão em outras áreas do cérebro, quando comparados com controles saudáveis. A correlação negativa foi demonstrada entre o número de categorias completas nos testes WSCT e ToMS com aumento do fluxo no hemisfério cerebelar direito. Conclusão: Este estudo forneceu informações sobre as áreas e circuitos cerebrais envolvidos no comprometimento cognitivo na esquizofrenia, sugerindo que a disfunção na conectividade dos hemisférios cerebelares com outros circuitos corticais e subcorticais desempenha um papel importante no comprometimento cognitivo de pacientes esquizofrênicos, especialmente no que se refere a aspectos sociais do conhecimento. Estes resultados trazem novas perspectivas para o tratamento da doença através da estimulação de áreas específicas do cérebro por meio de estimulação magnética, elétrica ou fotônica (NIRS). |