Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Arthur Lygeros das |
Orientador(a): |
Rech, Rosane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/104847
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Resumo: |
O presente trabalho avaliou o crescimento da microalga Dunaliella tertiolecta pela biofixação do CO2 liberado pela produção de cerveja, reciclando um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, reduzindo custo da matéria-prima CO2 e agregando valor ao produzir lipídeos e carotenoides naturais. Para isso a microalga foi cultivada em sistemas integrados entre fotobiorreatores e fermentadores. A diferença nos cultivos foi o tipo e a quantidade de CO2 produzida pelas fermentações. Inicialmente se fez fermentações com meio YPD (Yeast Peptone Dextrose) em fermentadores de 2 L acoplados a cada 24 h aos fotobiorreatores em 4 condições distintas, sendo o último fermentador colocado sempre em 144 h de cultivo de microalgas: 30 g L-1 de dextrose a partir de 72 h de cultivo de microalgas, 60 g L-1 de dextrose a partir de 72 h de cultivo de microalgas, 30 g L-1 de dextrose a partir de 24 h de cultivo de microalgas e variando a concentração de (10 à 60) g L-1 de dextrose a partir de 24 h de cultivo de microalgas (YPD (10-60)/24). Os maiores valores para biomassa, carotenoides, produtividades e lipídeos foram obtidos na condição YPD (10-60)/24. Para reproduzir a essa condição utilizando mosto de cerveja, foi calculada a conversão de substrato em produto para, então, acoplar diariamente volumes diferentes de mosto de cerveja em cultivos de microalgas. Os valores obtidos para os cultivos com CO2 desprendidos por estas fermentações foram 1,10 ± 0,05 g L-1 de biomassa, 0,18 ± 0,01 g L-1 d-1 de produtividade de biomassa, 0,58 ± 0,06 d-1 foi a velocidade específica de crescimento, 4,74 ± 0,59 mg g-1 de carotenoides por biomassa, 0,86 ± 0,06 mg L-1 d-1 de produtividade de carotenoides e 13,5 ± 0,4 % (em massa) de lipídeos. Estes valores foram praticamente o dobro dos valores obtidos para o cultivo com CO2 do ar atmosférico, demonstrando que a integração entre fermentadores e fotobiorreatores é uma boa alternativa para indústria alimentícia. Todos cultivos com D. tertiolecta apresentaram o mesmo perfil de carotenoides representado por 46,7 ± 2,0 % de luteína, 22,5 ± 1,6 % de β-caroteno, 9,50 ± 0,66 % de zeaxantina, 1,10 ± 0,16 % de α-caroteno e 20,2 ± 3,0 % para outros. |