Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Horstmann, Guilherme |
Orientador(a): |
Ramos, Marilia Patta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274601
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Resumo: |
Considerando crianças e adolescentes, segundo os tratados internacionais dos quais o Brasil faz parte, pessoas entre 0 e 19 anos, o presente estudo teve por objetivo geral entender como o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) influencia os casos de violência contra esses sujeitos. A análise e o levantamento das características do SGDCA foram baseados na Resolução n. 113 de 2006/Conanda, que regulamenta o sistema e, em termos gerais, dispõe de quais atores devem participar e quais ações devem ser priorizadas. Foram consideradas variáveis referentes à Educação, Saúde e Assistência Social para tentar se aproximar do que o SDGCA dispõe, recorte feito por conta dos limites da pesquisa e da disponibilização de dados secundários. Em interface com a literatura acerca do Sistema, teorias e conceitos de implementação de políticas públicas e violência contra crianças e adolescentes embasaram a criação de cinco dimensões (normativo – planos, normativo – legislação específica, normativo – ações e medidas, organizacional - estruturas, relacional) que buscaram explicar os efeitos esperados. Adotou-se o método de análise multivariado, por tratar-se de um estudo não experimental, mas com inferência causal. Por meio do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), foi realizada estatística descritiva para levantar o perfil dos municípios e análise de regressão logística para predizer as chances de redução nos casos de violência. Foram considerados, para o estudo, todos os municípios brasileiros (5570), estratificados em cinco portes populacionais, e 53 variáveis e para a análise dos dados quantitativos, em que a variável dependente é binária e dispõe sobre a variação entre 2019 e 2020 nos casos de violência dos municípios analisados, em foi codificado como “0” se o município aumentou a quantidade de casos e “1” se o município reduziu. Os resultados demonstram padrões complexos de análise: a existência de planos municipais e estruturas exclusivas de secretarias setoriais tem influência muito mais significativa em municípios de até 20 mil habitantes; para municípios com mais de 20 mil habitantes, legislações específicas, ações e medidas têm um peso maior. Aspectos relacionais apareceram influentes em todos os segmentos de municípios. |