Sob os vestígios de um tango, a clave me convida a dançar : estudo de materialidades em movimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silveira, Paola de Vasconcelos
Orientador(a): Dantas, Monica Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/122553
Resumo: Este memorial crítico-reflexivo teve por objetivo refletir sobre os processos de elaboração do experimento artístico “Um tango em clave”, que foi desenvolvido a partir do encontro entre meu corpo e a clave (objeto de malabarismo), e apresentado em espaços de trânsito da cidade de Porto Alegre. Partindo da prática do tango, permeada pelo diálogo entre os pares, buscou-se uma relação na qual o objeto, a clave, torna-se materialidade pulsante que potencializa um diálogo a dois. Pretendia-se, assim, que a dança surgisse da relação entre esses dois corpos e não da manipulação de um corpo sobre o outro. Para tanto, o estudo encontra ressonância na possibilidade teórica de pensar em corpos não humanos como matérias vibrantes com potencial de provocar relações e movimentos. Dessa forma, esse encontro geraria a perda do eu, o qual seria construído através do movimento dançado. Ao longo dos ensaios e apresentações, realizaram-se registros escritos em caderno de notas, bem como registros fotográficas e videográficos. Eles tecem uma teia em conjunto com a escrita reflexiva e conceitual. Esse material possibilitou analisar a trajetória dessa proposta cênica. Essa pesquisa exploratória buscou contribuir para uma reflexão sobre as propostas de aprendizagem da dança, pois optou por um caminho de construção da relação dançada com o objeto, a partir das percepções cinestésicas do corpo em movimento. Tal procedimento sugere que outras metodologias de relação do corpo com o objeto possam ser desenvolvidas durante o processo de aprendizagem, e que elas podem ser tão eficientes quanto às práticas mais tradicionais de interação e manipulação do objeto.