Proteção catódica em aparelhos ortodônticos visando diminuir a liberação de níquel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Flach, Miguel Afonso
Orientador(a): Strohaecker, Telmo Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/117773
Resumo: A ortodontia pressupõe o uso de artefatos. Os bráquetes são ligados por fios ortodônticos, denominado arcos, para que possam ser movimentados juntamente com os dentes por sistemas de molas e ancoragens de vários materiais unidos por diferentes processos. Isto propicia uma pilha galvânica e liberação de níquel pelo aparelho. Atualmente existem materiais livres de níquel, porém os aços inoxidáveis possuem menor custo e maior facilidade de uso. A alergia ao níquel contido no aço inoxidável do aparelho causa desconforto e, em alguns casos, a interrupção do tratamento. Tal alergia provém dos íons de níquel liberados pelo aço inoxidável e transportados pela saliva até os tecidos do paciente. Este trabalho teve por objetivo aplicar a técnica dos anodos de sacrifício utilizada para a proteção catódica de estruturas metálicas expostas a meios salinos. Esta técnica foi aplicada na proteção do aço inoxidável e suas combinações com outros metais usados em tratamentos ortodônticos. Foram efetuadas várias combinações de anodos de sacrifício e eletrólitos em duas etapas de testes, com arranjos compostos por uma banda soldada com solda prata a um meio arco pré-contornado mais cinco bráquetes presos nele por um fio de amarril. Na primeira etapa foram avaliados quatro anodos de sacrifício amarrados aos arranjos e soluções aquosas com três salinidades obtendo-se em torno de cinquenta por cento de redução na liberação de níquel. A segunda etapa foi melhor sucedida e, a quantidade de níquel liberada, ficou abaixo do limite de detecção do equipamento de absorção atômica eletroquímica que foi utilizado neste trabalho. Nessa segunda etapa foram utilizados anodos de zinco e magnésio para a proteção e soro fisiológico com e sem fluoreto de sódio. O contato elétrico dos anodos de sacrifício com o aço inoxidável foi melhorado e, possivelmente, causou a menor liberação de níquel nesta etapa. Isto valida o método de proteção catódica na diminuição da liberação de níquel pelos aparelhos ortodônticos de aço inoxidável.