Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pruinelli, Lisiane |
Orientador(a): |
Kruse, Maria Henriqueta Luce |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/60575
|
Resumo: |
Esta dissertação discute os discursos produzidos pela mídia que se ocupam da possibilidade de que pessoas doem seus órgãos ou os de seus familiares. Tem como objetivo estudar os discursos veiculados pela mídia, como eles se dirigem aos sujeitos e analisar o modo pelo qual eles atravessam e os instituem como doadores. O corpus de análise é o jornal Folha de São Paulo, considerado o mais influente do país. Entendo que as matérias do jornal são artefatos da cultura que produzem verdades e governam sujeitos. O estudo se filia aos Estudos Culturais em sua vertente pós-estruturalista, utilizando nas análises as seguintes ferramentas propostas por Michael Foucault: discurso, governamento e biopoder. As matérias do jornal põem em funcionamento discursos que foram analisados e reunidos em três grupos: pautando o jornal, sustentando o discurso e interpelando sujeitos para que sejam doadores de órgãos. Os discursos são vistos como estratégia biopolítica que utiliza um emaranhado de táticas para conduzir a população, girando em torno das possibilidades da doação de órgãos. |