Manuel Bandeira, um poeta na fenda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silvestrin, Ricardo
Orientador(a): Antunes, Carlos Leonardo Bonturim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213047
Resumo: Esta dissertação se propõe a investigar as realizações poéticas e as formulações teóricas de Manuel Bandeira frente às questões estéticas do verso e da poesia durante sua trajetória. Para tanto, parte-se de uma análise de um conjunto de seus poemas e de uma revisão dos discursos críticos a respeito da sua obra, além das próprias colocações do poeta e ensaísta sobre o seu lugar na historiografia da poesia brasileira. Esse lugar é um terreno aberto, descrito de várias formas por diferentes discursos críticos e, aqui, é nomeado de fenda, termo extraído de Roland Barthes. A trajetória de Bandeira enfrentou, segundo a ótica dessa dissertação, três grandes descontinuidades, termo extraído de Foucault: a do conceito de lirismo, a dos conceitos de verso e a teórica. Como Bandeira lidou com elas, tanto na sua poesia como nos seus ensaios, bem como de que maneira a sua condição de não ter um lugar demarcado dentro de uma corrente literária específica, um lugar na fenda, contribuiu para que se mantivesse aberto aos problemas novos que se colocaram a sua frente é o que esse trabalho quer demonstrar.