Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Pedro Henrique Fontes |
Orientador(a): |
Loredo-Souza, Acir Mércio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239734
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Resumo: |
A crescente verticalização dos meios urbanos com significativas transformações nas aglomerações urbanas, levou a consideração de carregamentos com influências de forças horizontais, advindas da ação do vento. Diferentes densidades de vizinhança alteram o comportamento do escoamento do vento e refletem em efeitos de interferência que afetam positivamente ou negativamente as edificações, devido à complexidade da sua natureza, composta por variáveis como o tamanho e formato das edificações, suas posições de interferência, tipos de escoamento e direções de incidência do vento. Esta pesquisa consiste na realização de uma caracterização aerodinâmica no modelo reduzido do edifício CAARC Standard Tall Building, através de um extenso estudo desenvolvido no túnel de vento do LAC/UFRGS, simulando um perfil com expoente 0,23, realizado com a inserção de distintas densidades de vizinhança a barlavento, através de três configurações de vizinhança, denominadas Configuração I (um modelo interferente), Configuração II (dois modelos) e Configuração III (três modelos), com diferentes posições relativas entre os modelos, D, 2D, 4D e 8D, onde D é a menor dimensão do modelo aerodinâmico, visando compreender a relação de interação entre tais parâmetros na caracterização dos efeitos de interferência da vizinhança. Com base nos resultados, tanto a quantidade de edifícios interferentes quanto o espaçamento influenciam na determinação dos coeficientes. Os coeficientes de força no eixo x são similares em todas as configurações com vizinhança. Já os coeficientes de força no eixo y apresentam diferenças consideráveis conforme a inserção e a variação da quantidade e espaçamento das edificações. Para os fatores de vizinhança (FV), a grande maioria das forças no eixo x foram majoradas (96,2%), em contrapartida no eixo y, a maioria das ações foram reduzidas (65,4%). Os resultados indicam que os valores de FV são dados principalmente em função da proximidade e do tamanho das edificações diretamente no entorno. A adição de outros modelos interferentes não altera significativamente os resultados para os fatores de vizinhança, estando em conformidade com as preconizações do Anexo G da NBR6123:1988. |