Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Rute Viégas |
Orientador(a): |
Fraga, Alex Branco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/93379
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Resumo: |
Esta pesquisa está centrada na análise dos estágios de docência que compõem o currículo formador em Licenciatura da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS). Através de um estudo de caso, descrevo, discuto e problematizo o impacto das recentes mudanças nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, mais detidamente os estágios curriculares, na formação inicial em Educação Física. Entre as alterações curriculares implantadas destaca-se a ampliação da carga horária dos estágios, que no caso específico da ESEF/UFRGS passou de 150 horas cursadas em um único semestre para 450 horas distribuídas em três semestres e nos três níveis de ensino (educação infantil, ensino fundamental e médio). Tal alteração nos estágios da licenciatura, associada à implantação do bacharelado, produziram vários efeitos na organização curricular da ESEF/UFRGS, especialmente na relação entre formação teórica e prática pedagógica em educação física. De um modo geral, a ampliação da carga horária dos estágios de docência é apresentada nos documentos oficiais (e reconhecida no meio educacional) como um elemento positivo na formação dos futuros professores de todas as disciplinas escolares. No entanto, se levarmos em consideração o caso específico da educação física, estigmatizada como uma disciplina escolar meramente prática, pouco exigente em termos de conteúdo e normalmente distante das demais disciplinas escolares, duas questões se impõem: que tipo de contribuição a ampliação dos estágios em docência (tanto na carga horária quanto na abrangência de níveis de ensino) traz para a formação docente em educação física? Uma maior exigência de tempo de prática pode levar à formação de professores mais qualificados e comprometidos com os princípios constantes, por exemplo, nos documentos curriculares nacionais vigentes? Para dar conta desta discussão, serão analisadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, os documentos disponíveis on-line pela Coordenadoria das Licenciaturas da Pró-Reitoria de Graduação da UFRGS (órgão responsável pela normatização das reformas curriculares), os currículos dos cursos de Licenciatura em Educação Física da ESEF/UFRGS, bem como toda a documentação disponível na Comissão de Graduação da Educação Física (COMGRAD) da ESEF/UFRGS. Além da análise desta documentação, foram entrevistados alunos que cursaram o estágio de docência no ensino médio na ESEF/UFRGS. Este movimento analítico está baseado na revisão da produção acadêmica pertinente à formação inicial, mais especificamente aos estágios de docência, e está sustentado em autores que lidam com os estudos de currículo no campo da Educação em articulação com autores que tratam à temática dentro do campo da Educação Física. Como um dos principais relatos destaca-se a heterogeneidade das estratégias de orientação dos professores responsáveis pelo estágio em docência, fato destacado nas falas dos entrevistados. |