Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Mocelin, Daniel Gustavo |
Orientador(a): |
Guimarães, Sonia Maria Karam |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10244
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Resumo: |
O estudo discute conceitualmente a qualidade do emprego seguindo um viés crítico de abordagem do tema considerando-se o contexto da sociedade informacional. O estudo é desenvolvido realizando um diagnóstico sobre a qualidade do emprego no segmento de telefonia móvel celular brasileiro, entendendo que em segmentos emergentes de emprego estabelecem-se processos particulares que implicam em diferenciais ao discutir a concepção da qualidade do emprego. Qualidade do emprego é uma matéria indefinida e polêmica que foi tratada a partir de modelos padrões de emprego, geralmente sustentados na sociedade industrial. No âmbito das transformações da realidade do trabalho e do surgimento de uma mão-de-obra de perfil diferenciado, sugere-se uma lógica distinta de avaliação da qualidade do emprego, condizente com os padrões vigentes. No estudo investigou-se como se expressa a qualidade do emprego nas operadoras de telefonia móvel celular a partir da conjugação entre as características gerais dos empregos e o perfil dos trabalhadores que estão empregados nestas empresas. A rotina do trabalho passa a ser marcada pela capacidade de ajustar-se e de estar sempre motivado, por isso, nestas empresas, buscam-se trabalhadores com perfil volátil, aspectos que têm caracterizado uma mãode- obra jovem. As condições de emprego parecem condizer com as aspirações do perfil de trabalhador demandado. A qualidade do emprego nas empresas investigadas também reside na formação de uma “cultura” que desperta no trabalhador a necessidade de reforçar a sua empregabilidade. Nessa conjugação entre exigências do emprego e aspirações dos trabalhadores os empregos podem demonstrar-se satisfatórios, expressando-se como “empregos de qualidade”. Qualidade do emprego é mais palpável quando se refere a este circuito de aspectos, e não a uma pré-concepção de um “emprego de qualidade”. |