Estudo da variação morfológica craniana entre quatro blocos populacionais de Ctenomys lami (Rodentia, Ctenomydae) através de morfometria geométrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fornel, Rodrigo
Orientador(a): Freitas, Thales Renato Ochotorena de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8426
Resumo: Este estudo analisa a variação na forma do crânio de Ctenomys lami, em relação a machos e fêmeas, diferentes blocos populacionais, diferentes números diplóides, cariótipos e em relação aos pares cromossômicos 1 e 2. Foram utilizados 90 crânios de espécimes adultos, 36 machos e 54 fêmeas, todos provenientes da região da Coxilha das Lombas, Rio Grande do Sul, Brasil. Esta espécie apresenta sete citótipos diferentes distribuídos em quatro blocos populacionais, sendo o bloco A com 2n = 54, 55a e 56a; bloco B com 2n = 57 e 58; bloco C com 2n = 54 e 55a; e o bloco D com 2n = 55b e 56b. A variação morfométrica foi estudada nas vistas dorsal, ventral e lateral dos crânios, sendo determinados marcos anatômicos em cada uma delas. Os marcos foram posicionados com o programa TPSDig, totalizando 14 marcos para a vista dorsal, 14 para a ventral e 15 para a lateral. Para as análises de morfometria geométrica foi utilizado o método de sobreposição de Procrustes com as coordenadas dos marcos para diferentes vistas foram feitas análises de componentes principais (PCA), análises de variáveis canônicas (CVA), análise das distâncias de Procrustes entre as formas médias. Os resultados confirmam a presença de diferentes blocos populacionais com formas específicas para cada um deles, variação da forma em relação aos diferentes números cromossômicos e presença de dimorfismo sexual para a espécie, sendo este mais intenso no bloco B. Estes dados nos levam a sugerir que existe associação entre variação cromossômica e variação morfológica.