Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bujak, Marcelo Klock |
Orientador(a): |
Gauer, Gustavo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/289980
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi comparar sintomatologia e funcionamento psicofisiológico de indivíduos com alta e baixa Intolerância à Incerteza (IU) utilizando um protocolo de perfil psicofisiológico de estresse (PSP). Método: A amostra final consistiu em 39 estudantes universitários (N = 39) divididos em dois grupos, alta IU (n = 19) e baixa IU (n = 20). Outros instrumentos clínicos de autorrelato incluíram o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ9), o State-Trait Anxiety Inventory (STAI) e o Perceived Stress Scale (PSS). As medidas cardiovasculares usadas foram frequência cardiac media (HR), a raiz quadrada da media do quadrado das diferenças entre intervalos RR adjacentes (RMSSD), ondas de alta frequência (HF) e o registro instantâneo de variabilidade dos intervalos RR (SD1). Todos os participantes completaram o PSP, que incluiu fases de habituação, linha de base, indução de estresse e recuperação. Resultados: Os escores totais de todos os instrumentos de autorrelato foram maiores no grupo de alta IU. Um efeito principal de fase foi encontrado para HR e HF, com os dois grupos mostrando um aumento em HR e uma diminuição em HF durante a tarefa de indução de estresse. Um efeito principal de grupo foi encontrado para RMSSD e SD1, com o grupo de alta IU apresentando tônus vagal atenuado quando comparado ao grupo de baixa IU. Discussão: As diferenças entre os grupos nas variáveis clínicas está em consonância com a literatura sobre IU. O efeito principal de grupo sugere que indivíduos com alta IU possuem uma ativação parassimpática atenuada independente da condição. O presente estudo contribui para a compreensão das bases fisiológicas do viés de IU. |