Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Vaucher, Alessandra Tolfo Ledur |
Orientador(a): |
Montagner, Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143624
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar os métodos de espectroscopia Raman e espectroscopia de absorção de infravermelho (FTIR) na identificação da degradação do trans-1,4-poliisopreno de cones de guta-percha sem uso, e o comportamento do material após diferentes períodos decorridos de sua fabricação por testes de indentação de nanodureza (IHT). Para a análise, foram selecionadas 27 amostras de cones de guta-percha sem uso, de 5 marcas comerciais vendidas no mercado brasileiro, cedidas por Cirurgiões-dentistas. As amostras foram avaliadas através de espectroscopia Raman, com base no sinal da ligação C=C, indicando a presença de trans-1,4-poliisopreno; FTIR, levando-se em consideração a ligação C=O, indicativa de oxidação do material; IHT, avaliando-se rigidez e módulo de elasticidade. Os dados foram analisados de maneira descritiva. Observam-se, nos espectros de Raman, amostras nas quais os picos relativos à ligação C=C foram identificados, bem como outras em que não foi percebido o referido pico, sem uma relação direta com os tempos decorridos da fabricação dos cones de guta-percha sem uso. Em relação ao FTIR, em todas as amostras analisadas foram observados picos relativos à ligação C=O, indicando haver algum grau de oxidação no material. Os testes de nanodureza, realizados em cones sem uso, mostraram não haver homogeneidade dos valores de dureza e módulo de elasticidade. A análise pelos métodos de espectroscopia Raman e FTIR em cones de guta-percha é dificultada pelos vários componentes presentes no material e a separação do polímero trans-1,4-poliisopreno pode evitar número excessivo de picos e facilitar a interpretação dos espectros. Espectroscopia Raman e FTIR são capazes de identificar a degradação do poliisopreno. A presença, ou não, da ligação C=C, nos espectros de Raman, não teve relação direta com a idade dos cones. Os cones de guta-percha sem uso apresentaram algum grau de degradação, devido à presença da oxigênio no polímero. As análises de nanodureza não foram conclusivas quanto ao comportamento do material relacionado ao envelhecimento. |