Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Costa, Lucas Teixeira |
Orientador(a): |
Souza, Ângela Rozane Leal de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/248497
|
Resumo: |
O Brasil é o segundo maior importador mundial de azeite de oliva e azeitonas, todavia, apresenta potencial para o cultivo de oliveiras, seja pelo mercado interno, que cresce a cada ano, ou pelas características agroclimáticas benéficas ao desenvolvimento da planta, principalmente na Região Sul. O Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro que se destaca na produção da frutífera e do azeite, apresentando a maior produção e destaque internacional pela qualidade dos azeites produzidos. Apesar da produção de azeitonas e azeites estar aumentando, ainda não existe no meio acadêmico, estudos que apontem a estrutura econômica da cadeia produtiva. Tais informações podem contribuir para a tomada de decisão para ações estratégicas das empresas ou do Estado. Deste modo, a pesquisa realizada teve como objetivo analisar a eficiência econômica, competitividade e os efeitos de políticas na cadeia produtiva do azeite de oliva extravirgem no Estado do Rio Grande do Sul, utilizando o método da Matriz de Análise de Políticas. Tal metodologia consiste em uma ferramenta contábil que mensura os gastos efetivos incorridos em todos os elos da cadeia produtiva, assim como suas receitas e lucros, a preços privados e sociais. Assim, podem-se verificar os custos de produção agroindustrial, os índices de eficiência e competitividade, discutidos sob a perspectiva teórica da competitividade sistêmica e da Nova Economia Institucional. Os resultados obtidos indicaram que a cadeia produtiva do azeite de oliva extravirgem do Rio Grande do Sul é competitiva, apesar de apresentar seus lucros privados reduzidos por políticas distorcivas, que transferem significativa parcela dos lucros à sociedade. Verificou-se também que a cadeia apresenta eficiência no uso dos recursos domésticos e transfere recursos para a gestão dos governos por meio de tributos e falhas de mercado. Também se identificou que no terceiro elo, que compreende o processamento e o envasamento do azeite, contemplam os maiores custos da cadeia, e da mesma forma, apresentam lucros superiores aos demais elos. |