Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Karina Bruno |
Orientador(a): |
Aquino, Francisco Eliseu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213697
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Resumo: |
O Estado do Rio Grande do Sul encontra-se em uma região geográfica de intensa dinâmica de massas de ar que contribuem na formação de fenômenos meteorológicos extremos. Esses eventos são associados à Sistemas Frontais, Sistemas Convectivos de Mesoescala e Complexos Convectivos de Mesoescala, capazes de causar desastres. Devido a importância deste tema para a sociedade, este estudo tem o objetivo de contribuir na análise dos desastres causados por tempestades e precipitação extrema. Por meio do levantamento, contabilização e análise de mais de 1.100 documentos oficiais de registro dos desastres (FIDE e AVADAN) ocorridos no Rio Grande do Sul no período de 2011 a 2018, foi possível identificar os danos e prejuízos decorrentes destes tipos de eventos severos (76% dos casos), sua frequência no período e variabilidade sazonal. O ano de 2015 foi o que apresentou maiores prejuízos estimados nos setores público e privado, contabilizando cerca de 3 bilhões de reais em prejuízo total.Constatou-se tambémque o estado registrou cerca de 11 bilhões de reais em prejuízo total decorrente de desastres relacionados aos fenômenos analisados entre 2011 e 2018. O evento severo com maior frequência foi a enxurrada responsável 27,05% dos casos analisados, seguido pelo vendaval com 14,07% dos casos. A Região Geográfica Intermediária de Passo Fundo foi a que concentrou a maior parte dos casos relacionados a estes eventos (46,48% dos de enxurrada e 32,90% dos de vendaval), bem como dos relacionados às tempestades de granizo (24,35%). A região de Porto Alegre registrou a maior quantidade dos eventos relacionados a inundações (33,71%) e alagamentos (21,05%). |