Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kern, Camila |
Orientador(a): |
Nunez, Washington Peres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163292
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Resumo: |
O Brasil, sendo um país com dimensões continentais, necessita de uma infraestrutura rodoviária que proporcione deslocamentos com conforto e segurança aos seus usuários, bem como transporte eficiente de insumos. Somente através da adequada gerência de pavimentos é possível realizar medidas corretivas nos momentos apropriados, assegurando a manutenção de um nível satisfatório de serventia. Os modelos de previsão de desempenho são ferramentas imprescindíveis na gerência de pavimentos, já que permitem estimar o momento (ou volume de tráfego equivalente) do surgimento de defeitos e programar a realização de serviços de manutenção. A pesquisa relatada nesta dissertação está inserida no projeto Rede Temática do Asfalto, incentivado pela PETROBRAS, e teve por objetivo avaliar o desempenho de dois trechos da rodovia federal BR-290/RS, dando ênfase à análise da influência da variação do lençol freático na deflexão medida no topo deste pavimento. Dando continuidade a estudos anteriores, foram calibradas linhas de tendência propostas para a rodovia em monitoramento, através de levantamentos de deflexões, deformações permanentes, de defeitos superficiais e textura. Ademais, controlou-se a variação da profundidade do lençol freático, através da instalação de um medidor de nível de água no trecho I da BR-290/RS e analisou-se a dependência do módulo de resiliência do solo de subleito em função da umidade de compactação, com ciclos de umedecimento e secagem. Os resultados dos levantamentos demonstraram que os trechos monitorados da BR-290/RS continuam em degradação, com afundamentos nas trilhas de roda e irregularidade longitudinal bastante elevados, sugerindo que intervenções já deveriam ter sido feitas. De forma diferente, a aderência pneu-pavimento e as deflexões apresentam valores aceitáveis. Nos ensaios laboratoriais observou-se que os solos compactados no ramo seco, ou que sofreram ciclos de secagem, apresentaram valores mais elevados de módulo de resiliência do que aqueles compactados no ramo úmido, ou que sofreram ciclos de umedecimento. Os módulos de resiliência mostraram-se quase independentes do estado de tensões e os modelos k-θ apresentaram escassa significância. Por fim, a análise realizada com o software Everstress 5.0 indicou que a oscilação da umidade no subleito influencia nas deflexões do pavimento. Como esperado, quanto maior a umidade, maiores as deflexões. |