Contribuição ao estudo do transporte litorâneo de sedimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Cunha, Regina Figueiredo Pinto da
Orientador(a): Almeida, Luiz Emílio de Sá Brito de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/205899
Resumo: O presente trabalho descreve, analisa e interpreta uma série de dados sobre transporte litorâneo e finalmente chega ao ajuste de duas equações para o fenômeno. No capitulo 2 são apresentados aspectos teóricos e práticos sobre a dinâmica ondulatória e sedimentar, que serviram como base para a realização deste trabalho. O capítulo 3 apresenta o desenvolvimento dos ensaios de laboratório para quantificação do transporte de sedimentos sob a ação das ondas na zona de rebentação, utilizando um modelo físico. A consistência de dados é apresentada, no capitulo 4, através de comparação com modelos existentes utilizando métodos estatísticos para eliminar dados com possíveis erros de observação. No capitulo 5, utilizando uma amostra de trinta e seis dados de campo (Kamphuis, 1985), e quinze dados de laboratório são apresentados finalmente, os ajustes de duas equações de transporte de sedimentos, uma do tipo Q=K.E^n em função da potência da onda, e outra em função de agrupamentos adimensionais obtidos através da análise dimensional. Esta última equação leva em conta os vários parâmetros que afetam o transporte sedimentar, tais como: o SEDIMENTO definido pelo diâmetro do grão (D), aceleração da gravidade (g) e a velocidade de queda do sedimento (W) a GEOMETRIA DA PRAIA definida pela declividade da praia (m) e a profundidade na zona de rebentação(d_b), o FLUÍDO definido pela viscosidade cinemática (v) e a ONDA representada pela altura da onda na rebentação (H_b), comprimento de onda na zona de rebentação (L_b) e o ângulo de incidência na zona de arrebentação (α_b). Levando-se em conta os resultados obtidos, pôde-se concluir que a metodologia utilizada forneceu-nos dados coerentes e permitiu-nos alcançar o objetivo do trabalho.