Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Kronbauer, Luiz Gilberto |
Orientador(a): |
Andreola, Balduino Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256243
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Resumo: |
O presente texto resgata a filosofia do Prof. Emana Mana Fiori, desde o detalhamento da ideia de pessoa até a sistematização da concepção de educação do autor, em coerência com tal ideia, passando pela explicitação das condições ontológica e epistemológicas sem as quais não se poderia falar da conscientização. Trata da experiência ontológica como experiência de participação dos entes no ser, cuja tematização reflexiva perfila os traços da imagem do humano como lugar de compreensão do ser enquanto vivência interior. Nessa perspectiva justifica a radical intersubjetividade das consciências como condição para o imperativo de relações dialógicas. Afirmando que a consciência é estruturalmente intencional e, enquanto tal, transcendente ao dado, pressupõe os limites mundanos e históricos da expressividade, anunciando a conscientização como uma possibilidade ao mesmo tempo que a compreende necessariamente como processo permanente. Processo de relação consciência-mundo, na radicalidade da história como atividade humana, intersubjetiva, na mira da liberdade. O capítulo final mostra a complexidade do processo educativo ao considerar a relação entre a educação, a cultura no sentido objetivo e subjetivo e a linguagem. Apresenta uma delimitação do conceito geral de cultura popular e, em seguida, amplia a perspectiva com uma filosofiada cultura, para mostrar as implicações concretas do processo educativo como processo de constituição do humano pela mediação do mundo historicamente constituído mediante o trabalho. Finalmente apresenta a linguagem como constitutiva do ser humano e, ao mesmo tempo, como mediação imprescindível do aprendizado da liberdade como exercício de autonomia dos sujeitos na práxis histórica, mostrando que a palavra não é apenas significação teórica do mundo, mas é ação modeladora e transformadora do mesmo: é logos e práxis |