Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Thiago Prestes de |
Orientador(a): |
Cotanda, Fernando Coutinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212849
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Resumo: |
Este trabalho investiga a relação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) com a estrutura sindical brasileira, tal estrutura resume-se em alguns pontos, a saber: unicidade sindical, imposto sindical em conjunto com demais taxas compulsórias e poder normativo da Justiça do Trabalho. O objetivo central do trabalho consistiu em compreender as principais dificuldades da CUT no combate a estrutura sindical ao longo de sua trajetória, da sua fundação na década de oitenta até a atualidade. Para realizar esse objetivo, primeiro descrevemos o histórico de implementação da estrutura sindical, logo após analisamos o posicionamento da CUT com a estrutura sindical e por fim examinamos suas ambiguidades ideológicas em relação ao combate a essa estrutura. Como metodologia de pesquisa utilizamos uma pesquisa documental por meio das resoluções de congressos e plenárias da CUT. Também foram utilizadas entrevistas já realizadas com dirigentes do âmbito nacional dessa central, somados a dados do DIEESE e IBGE. Em nossa hipótese, quanto maior a participação da CUT no Estado burguês e na estrutura sindical, esses fatores em conjunto com sua ideologia legalista imputam a crença em seus dirigentes nacionais sobre a existência de “elementos positivos” nessa estrutura. A partir disso a central aceita a tutela do Estado burguês nos assuntos relacionados as atividades sindicais, como contribuições compulsórias, unicidade sindical e Justiça do Trabalho. A análise dos dados confirmou a existência do legalismo sindical na CUT. A partir disso concluímos que a estrutura sindical existe, devido tanto ao Estado burguês e sua estrutura cerceadora aos sindicatos por meio de um corpo estrutural normativo, como pela ideologia dos aparelhos ideológicos de Estado, reprodutores da ideologia burguesa que influem na ideologia da CUT. Diante disso, a central com base em sua ideologia legalista é impedida de realizar um movimento dos trabalhadores independente do Estado burguês. |