Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Orso, Catiane |
Orientador(a): |
Ribeiro, Andrea Machado Leal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232255
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi determinar o impacto da vacinação contra coccidiose no desempenho produtivo, microbiota cecal e sistema imune de frangos de corte quando suplementados com aminoácidos e vitamina E. Frangos Cobb® machos foram alimentados com gelatina incluída a 2% para melhorar os níveis de glicina e prolina, além da adição de vitamina E (70 mg/kg de alimento). Metade das aves recebeu vacina viva administrada via água no primeiro dia, enquanto a outra metade recebeu um anticoccidiano (salinomicina) na dieta até os 35 dias de idade. Oito tratamentos foram divididos em 7 repetições (boxes), com 10 aves por box. Os resultados foram divididos em dois artigos. Artigo 1: Efeitos da vacinação e do anticoccidiano sobre a microbiota cecal dos frangos de corte. Os genes bacterianos 16S rRNA foram classificados como 3 filos principais (Bacteroidetes, Firmicutes e Proteobacteria), representando mais de 98% da comunidade bacteriana identificada. A vacina não reduziu a α-diversidade e β-diversidade (P>0.05). O enriquecimento de Bacteroidetes foi relacionado ao grupo salinomicina, enquanto Firmicutes e Proteobacterias foram encontrados em maior abundância no grupo vacinado (P<0.05). Artigo 2: Resposta imune e desempenho zootécnico de frangos de corte vacinados contra coccidiose ou tratados com salinomicina, suplementados com aminoácidos e vitamina E. A vacinação afetou negativamente o desempenho dos animais, no entando, a oferta aminoacídica através da gelatina e vitamina E reduziu a resposta negativa à vacina de 22 a 42 dias, mas também proporcionou benefícios às aves que receberam salinomicina. No grupo vacinado aumentou a expressão gênica de citocinas inflamatórias como IFN-γ e IL1-β e genes de recuperação intestinal como MUC2 e TFF2 (P<0,05) em comparação ao grupo salinomicina, enquanto que diminuiu a expressão de citocinas antiinflamatórias IL-10 e IL-4 (P<0,05). As aves vacinadas e suplementadas tiveram redução na expressão de citocinas IFN-γ e IL1-β, MUC2 e TFF2 (P<0,05) e maior expressão da citocina anti-inflamatória IL- 4. A vacina não diminuiu a riqueza e diversidade de espécies, mas diminuiu a porcentagem de Bacteroidetes. O grupo vacinado também apresentou maior porcentual do filo Proteobacteria, o que pode ajudar a explicar seu pior desempenho. A vacinação pode aumentar o estado imunológico pró-inflamatório e aumentar a expressão de mucinas em comparação à adição de salinomicina na dieta e esses eventos podem estar contribuindo para o desempenho inferior observado. O uso de vitamina E e aminoácidos suplementares podem minimizar os efeitos imunológicos negativos. |