Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alzate, Juan Guillermo Villegas |
Orientador(a): |
Strohaecker, Tania Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206812
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Resumo: |
Pesquisa-se o desenvolvimento urbano de Manizales (Colômbia), caracterizado pelo crescimento extensivo argumentado por uma suposta escassez de solo urbano que determina um processo de urbanização das periferias para construir habitação, enquanto nas áreas centrais se intensifica o uso comercial. A carência de instrumentos para analisar o potencial de desenvolvimento na área urbana, agrava um processo de segregação sócio-espacial, que torna a cidade injusta. A investigação dirigiu-se a analisar o potencial de desenvolvimento intraurbano de Manizales, para incentivar uma produção imobiliária dentro dos limites já urbanizados que questione o argumento capitalista da escassez do solo urbano. Nesse alvo, adotou-se um método de características quantitativas e qualitativas sobre o setor da construção civil, a partir de dados oficiais, informações da imprensa, entrevistas, verificações em campo e interpretações produzidas na pesquisa. Operativamente desenvolveu-se uma caracterização dos precedentes do crescimento urbano, seguido pela avaliação do viés da periferização da habitação social e finalizando com um contraste que sugere agir no interior dos limites urbanos como alternativa em prol de um espaço urbano justo. Constatou-se que Manizales é uma cidade informal, socialmente segmentada, onde a minoria exerce a segregação sócio-espacial e a maioria a padece: uma parcela da população que não pode entrar no mercado financeiro. Verificou-se que o aumento de pessoas e domicílios não explicam a expansão da construção civil, comprovando que a criação de infraestruturas é tarefa particular da habitação social, cuja produção desvendou-se contrária à composição socioeconômica e em uma quantidade que, embora supera o déficit, não consegue resolvê-lo. Além disso, evidenciou-se uma cidade que visa ser densa, mas não analisa as densidades urbanas, porém, favorece uma parceria do Estado com grupos econômicos interessados na urbanização capitalista promocional, em um contexto de abertura econômica global que não responde à realidade constatada: uma mistura fatal entre autoconstrução e áreas vulneráveis. Os precedentes e tendências balizaram uma busca por alternativas que desvendaram a existência de argumentos constitucionais importantes para, partindo da função social da propriedade, democratizar os instrumentos de planejamento urbano, que estão sendo utilizados para favorecer os proprietários da terra que especulam com a valorização por melhoras do entorno ou com a expectativa da mudança de solo rural para urbano. |