Vestida de frivolidades : a moda feminina em suas visões estrangeira e nacional na revista O Cruzeiro de 1929 a 1948

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Laura Ferrazza de
Orientador(a): Vargas, Anderson Zalewski
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21562
Resumo: O presente trabalho pretende contribuir com a historiografia brasileira referente aos estudos de história da moda e suas implicações sócio-culturais. O objetivo é realizar uma análise comparativa das colunas de moda da revista O Cruzeiro entre 1929 e 1948. O recorte temporal escolhido deve-se ao acervo que serviu para a busca das fontes de pesquisa, o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa na cidade de Porto Alegre. A metodologia utilizada originou-se da análise do conceito da moda e colheu na fonte grande número de imagens que gerou um banco de dados. Tais fotografias, após analisadas, sofreram uma triagem e as escolhidas geraram séries de relatórios. A partir disso, foi preciso ouvir o que elas queriam comunicar para então eleger as colunas de moda a serem trabalhadas de forma específica na dissertação. O que pretendi analisar é: como a revista O Cruzeiro apresentava a moda, levando em conta o papel desempenhado pelo estrangeiro e pelo nacional. O Brasil apenas copiava a moda estrangeira ou também iniciava um processo criativo particular – ou, ao menos, uma visão própria da moda? Ao longo da pesquisa foram estabelecidas relações entre a moda e o conhecimento, a verdade, a estética, a identidade e a própria história. A construção de uma visão nacional da moda ocorreu através de um longo processo que dependeu da análise das colunas de moda. Inicialmente elas eram escritas por uma estrangeira - Madame Thérèse Clemenceau - passaram a ter contribuições anônimas, temáticas nacionalistas, até que acabaram sob o comando do ilustrador Alceu Penna. Durante a passagem do tempo muitas silhuetas foram mostradas e através delas podemos perceber também um modelo de corpo e de mulher que cada período elegeu. A pesquisa deu conta das feminilidades sucessivas na moda apresentada pela fonte.