Monoglicerídeos a partir de ésteres etílicos de ácidos graxos (biodiesel etílico) : otimização do processo de obtenção e caracterização por cromatografia a gás.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mombach, Adriana
Orientador(a): Samios, Dimitrios
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/108377
Resumo: Devido ao crescimento da produção e do consumo de biocombustíveis em todo o mundo, a quantidade gerada de glicerina, principal co-produto da cadeia produtiva do biodiesel, vem aumentando consideravelmente. Com isso, há a necessidade de pesquisar novas utilizações para este composto. Um dos principais derivados do glicerol é o monoacilglicerídeo, que é um monoéster de ácido graxo com glicerol muito utilizado em diversos setores da indústria devido às suas propriedades emulsificantes e tensoativas. Visando obter monoglicerideos derivados de ésteres etílicos de ácidos graxos, foi investigada neste trabalho a reação de glicerólise destes ésteres com o uso de catalisador alcalino NaOH, avaliando a influência da temperatura, do tempo de reação e da concentração do catalisador. Foram comparados os resultados obtidos com diferentes condições de reação em relação à conversão dos ésteres etílicos, rendimentos dos possíveis produtos e seletividade ao monoglicerídeo. As análises quantitativas foram realizadas por cromatografia a gás com detector de ionização em chama. Uma conversão da ordem de 87% foi alcançada em 6 horas de reação, com 5% em massa de catalisador e a 130 °C, apresentando rendimento de 65% em monoglicerídeos e 20% em diglicerídeos, com uma seletividade aos monoésteres de 75%. Esta composição satisfaz as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde para o uso de emulsificantes na indústria de alimentos, a qual determina que estas misturas devem ter no mínimo 30% de monoglicerídeo e no mínimo 70% na soma de mono e diglicerídeo.