Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Preiss, José Luiz Silva |
Orientador(a): |
Silva, Heloisa Conceição Machado da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10247
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar que a criação do Oriente Médio foi estabelecida pelos europeus para a exploração do petróleo, que passou a ser explorado intensamente desde o início do século. A penetração estadunidense na região ocorre no mesmo período, enquanto busca afirmar a sua influência na América Latina, que ainda mantinha fortes ligações com a Europa. As duas guerras mundiais intensificam a presença estadunidense no Oriente Médio e na América do Sul interferindo decisivamente nas relações internacionais de ambas regiões. Com a Guerra Fria, os EUA passaram a atuar decisivamente nas políticas externas de nações importantes estrategicamente como Brasil e Iraque, que passaram a colaborar com os interesses estadunidenses nas duas regiões, no combate à penetração soviética e à Revolução Islâmica, apesar de desenvolverem estratégias próprias para alcançar este objetivo e outros que lhes favoreciam diretamente. A presença brasileira no Oriente Médio foi permitida ainda que tardiamente, sendo que a relação privilegiada com o Iraque gerou uma cooperação extremamente benéfica para ambos, favorecendo também os planos dos EUA para o Oriente Médio, enquanto o Brasil auxiliava o governo estadunidense a conter movimentos de guerrilha na América Central. Com a queda do Império Soviético, determinando o final da Guerra Fria, não era mais do interesse da potência hegemônica que houvesse uma relação ativa na área nuclear e militar como aquela entre Brasil e Iraque. Na América do Sul, as novas diretrizes estadunidenses foram determinadas pelo Consenso de Washington, prontamente acatadas pelos governos democraticamente eleitos, enquanto o Iraque exaurido economicamente era invadido por uma coalizão internacional forçado a acatar o novo status quo que se estabelecia a partir da década de 1990. Por outro lado, o novo presidente brasileiro, Fernando Collor de Mello, que rompe definitivamente com o Iraque, colocando-se incondicionalmente ao lado dos EUA, não chegou ao final do mandato, enquanto o Iraque enfrentou o seu destino sem aceitar o manifesto dos EUA. |