O ensino de língua inglesa para alunos da educação infantil em Porto Alegre : uma leitura crítica acerca do uso da linguagem, do letramento e de crenças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Forte, Janaína da Silva
Orientador(a): Pupp Spinassé, Karen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/28774
Resumo: Ao longo das últimas décadas, foi crescente e notório o aumento de escolas de educação infantil em nosso país. Expandiu-se, em igual proporção, o número de turmas da educação infantil em escolas regulares, já que a própria LDB considera esse âmbito de ensino como parte integrante da educação básica. A fim de agregar um diferencial em sua grade curricular, aulas de língua inglesa como língua adicional são inseridas no currículo de um sem número de instituições nas mais variadas modalidades: aulas de 30 minutos ou 1 hora uma vez por semana, às vezes duas vezes por semana e, até mesmo, em propostas bilíngues, com aulas todos os dias da semana, em cargas horárias das mais diversas. Assim, este estudo propõe-se a uma análise crítica do ensino de língua inglesa como língua adicional para crianças de educação infantil. Foram selecionados como foco de pesquisa o uso da linguagem, a promoção do letramento na língua alvo e as crenças de professores, pais de alunos e coordenadores das instituições de ensino. Para a geração dos dados, duas escolas exclusivamente de educação infantil, duas escolas de educação básica e três escolas de idiomas foram visitadas. Procederam-se observações de aulas, entrevistas com os professores de língua inglesa, com pais de alunos e com as coordenadoras das escolas. Verificou-se que, independentemente da carga-horária oferecida pela escola, usar mais ou menos inglês em sala de aula era uma opção do professor, em acordo com as coordenações das escolas. Observou-se, também, que quanto mais comunicativa a abordagem de ensino, mais havia espaço para a promoção do letramento. E constatou-se que as crenças de pais, professoras e coordenadoras de escolas são pertinentes mas precisam ser ouvidas no contexto escolar de forma a produzir um ensino efetivo e prazeroso para os alunos.